Petrobras (PETR4) pode ajudar a lidar com alta do petróleo, diz nº 2 de Haddad
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
📉 As ações da Petrobras (PETR4) chegaram a cair 3% nesta quinta-feira (26), em meio à reação do mercado com o anúncio de corte em 9,1% no preço do querosene de aviação comercializado pela estatal.
Quando de fato a redução anunciada for repassada nas bombas, o querosene de aviação da Petrobras vai abrir mão de uma rentabilidade de 16,4% no acumulado de 2024. Tal cálculo chega a cair em um terço se o comparativo for feito em relação a dezembro de 2022.
Portanto, seria o querosene de aviação mais um gatilho de baixa consistente para as ações da petroleira? Na visão da Ativa Investimentos, não é para tanto.
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Para a Petrobras, a redução do preço do querosene de aviação não causa impactos à sua ação, conforme a corretora, dado que o produto representa atualmente apenas cerca de 6% do volume de combustível vendido pela empresa no mercado doméstico.
"No entanto, a possibilidade de haver cortes na gasolina e no diesel lança uma luz amarela sobre a petroleira", enfatiza o time de analistas da Ativa, que reiteram recomendação neutra à Petrobras, com preço-alvo de R$ 44 por ação.
⛽ Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) e o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), não haveria espaço para reduções da gasolina e do diesel pela estatal agora.
Isso porque há uma pequena defasagem nos preços pelos quais estes combustíveis são comercializados aqui no Brasil pela Petrobras frente aos valores praticados no mercado internacional.
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Conforme anunciado em 16 de abril, estatal pagará R$ 0,3718 por ação em dividendos.