Petrobras (PETR4) pode ajudar a lidar com alta do petróleo, diz nº 2 de Haddad
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deve conceder autorização para o projeto de exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas.
🗣️ Silveira informou que, em dezembro, a Petrobras (PETR4) forneceu todos os esclarecimentos e informações adicionais solicitadas pelo Ibama e que agora aguarda a aprovação do presidente do órgão ambiental, Rodrigo Agostinho.
“Estamos aguardando a licença. Eu quero acreditar que o presidente do Ibama é um homem de bom senso e verdadeiro. Se ele for, vai liberar a licença. A Petrobras já entregou tudo que ele pediu”, disse Silveira à Folha de S.Paulo. Agostinho disse ainda que o processo no Ibama segue seu fluxo normal.
Leia também: Starbucks: Clientes precisarão consumir para usar as instalações
“O Ibama segue fazendo a análise técnica das informações prestadas recentemente pela Petrobras”, afirmou. Anteriormente, os técnicos responsáveis pela análise dos estudos apresentados pela Petrobras para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas haviam rejeitado o material, recomendando ainda o arquivamento do processo.
💬 Na ocasião, 26 técnicos do Ibama subscreveram o documento. No entanto, o presidente da autarquia optou por manter o processo em andamento, concedendo à Petrobras a oportunidade de apresentar dados adicionais. Em sua decisão, o presidente justificou que "os avanços apresentados pela Petrobras" permitiam "o prosseguimento das discussões entre o empreendedor e o Ibama, para ciência e apresentação dos esclarecimentos necessários".
“A exploração do petróleo é uma questão de demanda. Enquanto o mundo tiver demanda, não podemos deixar de ofertar. É esse o caminho da transição energética. Nós já temos a melhor matriz elétrica do mundo, o melhor biocombustível do mundo. Já somos sustentáveis e andamos de cabeça erguida. Agora, é preciso garantir previsibilidade e segurança jurídica para que se invista no Brasil”, disse Silveira.
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Conforme anunciado em 16 de abril, estatal pagará R$ 0,3718 por ação em dividendos.