O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (18) aos 133.364,27 pontos, recuo de −1,62%, em dia em que o mercado acompanhou de perto a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que culminou no uso de tornozeleira eletrônica e proibição das redes sociais do líder político.
Mas, o que realmente fez peso e deu dor de cabeça ao Ibovespa foi o tombo de −6,74% das ações do Santander Brasil (SANB11), após analistas do Citi alertarem, em relatório, que a carteira de crédito do bancão terá baixo crescimento nos resultados do segundo trimestre do ano.
Outras ações do setor bancário também tiveram uma sexta-feira para esquecer, casos de Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), cujos papéis caíram −2,31%, −1,82% e −2,43%, respectivamente. Somente a mineradora Vale (VALE3), entre os pesos-pesados da bolsa brasileira, conseguiu subir +0,37% hoje.
Já o dólar à vista terminou o dia cotado a R$ 5,58, ganho de +0,73% contra a moeda brasileira, enquanto especialistas avaliam que o cerco a Bolsonaro pode azedar ainda mais a guerra tarifária de Donald Trump contra o Brasil.
As ações americanas (stocks) terminaram a semana com sentimento misto. Enquanto as empresas representantes da velha economia, presentes no índice Dow Jones, tiveram queda hoje, os nomes mais populares em tecnologia alcançaram leves ganhos no índice Nasdaq-100.
Isso porque as grandes fortunas em Wall Street ainda tentam digerir a vontade de Trump em buscar uma tarifação de, pelo menos, 15% sobre os produtos da União Europeia destinados aos Estados Unidos.
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ETF listado nos EUA, mas que investe em uma cesta diversificada de empresas espanholas, dispara quase +60% em dólares.
Setor bancário tem pregão positivo, após ter protagonizado forte baixa diante de insegurança jurídica no STF.
