Ibovespa prefere ver nova Selic antes e fecha em cima do muro
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📊 A Minerva (BEEF3) comunicou que não mais divulgará suas projeções financeiras para o ano de 2024. Essa decisão foi tomada em virtude da finalização tardia da aquisição dos ativos da Marfrig (MRFG3), ocorrida em 28 de outubro de 2024, que impactou as operações da companhia.Â
As estimativas incluem Ebitda, receita lÃquida, fluxo de caixa, dÃvida lÃquida e alavancagem. A empresa esclareceu que as premissas iniciais, que consideravam a integração operacional e financeira completa dos ativos adquiridos, não se confirmaram na prática, o que impactou negativamente as projeções financeiras para o exercÃcio em curso.
📋 A aquisição proporcionou à Minerva um crescimento de sua capacidade industrial, elevando o número de unidades operacionais para 46, distribuÃdas em sete paÃses: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e Austrália. Essa expansão consolidou a posição da companhia como um player global de destaque no mercado de proteÃnas, diz o comunicado.
Em outubro, a operação de aquisição de três plantas industriais da Marfrig (BEEF3) pela Minerva (MRFG3), inserida em um acordo mais abrangente, encontrou um obstáculo no Uruguai. As autoridades antitruste do paÃs negaram a aprovação da transação.
💸 A Coprodec emitiu comunicado oficializando a decisão de não autorizar a aquisição das unidades da Marfrig pela Minerva no território uruguaio. Os três frigorÃficos, situados em Colônia, Salto e San José, e avaliados em R$ 675 milhões, já tinham o valor da transação depositado como garantia.Â
Diante da negativa inicial, as empresas intensificaram as ações legais. As empresas estudam a possibilidade de recorrer ao Ministério da Economia e Finanças do Uruguai, além de outras instâncias judiciais, buscando a revisão da decisão que impediu a aquisição dos frigorÃficos.
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Segundo comunicado, a operação faz parte da contrapartida assumida pela Minerva na compra das plantas de San José e Salto.