C&A (CEAB3) tem queda 94,3% no lucro no 1º tri, para R$ 4,1 mi
A receita líquida da empresa cresceu 10,9%, alcançando R$ 1,612 bilhão.
💸 O BTG Pactual elevou o preço-alvo das ações da varejista C&A (CEAB3) de R$ 17 para R$ 22, mesmo após a valorização de quase 130% acumulada no ano. A projeção do banco indica um potencial de alta de até 23,6% para os papéis da varejista até o final de 2025, considerando o preço de fechamento da última terça-feira (3).
O banco enxerga mais fôlego na ação devido ao aumento de produtividade de loja e a lucratividade das operações no 1º trimestre de 2025. Outro ponto considerado pelos analistas é a intensificação do foco da C&A na eficiência operacional, com ênfase nas vendas por metro quadrado.
“A empresa continua a implantar mecanismos de preços dinâmicos para preservar a competitividade, enquanto implementa seletivamente aumentos de preços por meio de uma melhor combinação de produtos e melhorias de qualidade”, diz o relatório.
💰 O relatório do BTG Pactual também mencionou o C&A Pay, ressaltando que o negócio de crédito adotou uma abordagem mais conservadora. Para os analistas, essa postura "reduz o risco em um cenário de taxas de juros ainda elevadas no Brasil".
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Além disso, financeiramente, a C&A está em ótima posição, segundo o BTG Pactual. A empresa possui um balanço patrimonial desalavancado, com uma relação dívida líquida/Ebitda ajustado (ex-IFRS16) de 0,5x no 1º trimestre de 2025.
O ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) da C&A também está em crescimento notável, projetado para alcançar 20,8% em 2027, partindo de 7,6% em 2023. Com base nesses dados, o BTG Pactual ajustou para cima suas projeções de Ebitda (juros antes lucros e impostos) em 5% e de lucro líquido em 17% para os próximos três anos.
🤑 “O segundo e o terceiro trimestres são tipicamente períodos mais fortes devido às coleções de inverno, e dados climáticos iniciais indicam que as temperaturas médias nas primeiras semanas entre março e maio foram menores do que no mesmo período de 2024 — impulsionando a demanda da categoria”, diz o relatório.
A C&A registrou um lucro líquido de R$ 4,1 milhões no 1º trimestre de 2025, uma diminuição de 94,3% em relação ao 1T24. Essa queda se explica, segundo a empresa, pelo reconhecimento de créditos tributários e sua atualização monetária e com juros no período comparativo.
Em contrapartida, o lucro ajustado foi de R$ 2,5 milhões, um avanço significativo comparado ao prejuízo ajustado de R$ 61,4 milhões no 1T24. Além disso, a receita líquida da empresa cresceu 10,9%, totalizando R$ 1,612 bilhão. O Ebitda ajustado pós-IFRS16 da C&A alcançou R$ 244,5 milhões, com uma margem de 15,2%, representando um avanço de 2,7 pontos percentuais.
Em termos pré-IFRS16, o crescimento foi de 94,8%. As vendas mesmas lojas de vestuário da empresa aumentaram 15% no 1º trimestre de 2025, apesar de uma queda de 6,9 pontos percentuais. O lucro bruto consolidado da C&A expandiu 13,2%, totalizando R$ 872 milhões, e sua margem bruta aumentou em 1,1 ponto percentual, para 54,1%.
A C&A também registrou R$ 145,6 milhões em receita com Eletrônicos e Beleza. As vendas por meio de seus canais digitais foram robustas, com a receita líquida do site e aplicativo crescendo 23,9%, para R$ 84 milhões. Por outro lado, a receita líquida dos serviços financeiros teve uma redução de 15,3%, totalizando R$ 96,5 milhões.
Em um ponto positivo, a companhia conseguiu diminuir sua dívida líquida em 46,3% em comparação com o ano anterior, de R$ 1,05 bilhão para R$ 562,6 milhões. Essa redução contribuiu para que a alavancagem da C&A, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, caísse de 1,5 vez para 0,5 vez.
A receita líquida da empresa cresceu 10,9%, alcançando R$ 1,612 bilhão.
A receita líquida consolidada da empresa também apresentou um aumento de 11,3%.
O banco também alterou os preços-alvo de outras empresas.
As operações de recompra terão duração máxima de 18 meses.
Embora o montante tenha sido aprovado agora, o pagamento será realizado apenas em 2025.
Companhia aprovou um programa de recompra de ações nesta quinta-feira (18).
A margem bruta de vestuário registrou resultado positivo com expansão de 1,2 ponto percentual
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