Americanas (AMER3) fecha acordo com o governo e elimina dívida fiscal milionária
O resultado foi uma redução superior a R$ 500 milhões no passivo fiscal, aliviando a estrutura de capital da companhia.
O investidor pernambucano Inácio de Barros Melo Neto, figura proeminente no quadro acionário da Americanas (AMER3) desde julho, manifestou seu interesse em continuar aumentando sua participação na empresa. Melo é bacharel em Direito e empresário no ramo de educação.
💰 A identidade do investidor foi revelada em julho, quando a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) divulgou que ele havia adquirido uma participação considerável na companhia, atingindo 12,5% do capital social da Americanas, segundo a "Reuters".
Em razão do grupamento de ações realizado pela Americanas em agosto, na proporção de 100 para 1, o volume de papéis de Barros Melo Neto na companhia foi reduzido. No entanto, desde então, o investidor adquiriu um número suficiente de ações para mais do que dobrar sua participação na varejista, ultrapassando a marca de 1,4 milhão de ações.
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Em declaração realizada na última segunda-feira (19), Barros Melo revelou que possui atualmente 3.240 milhões de ações da companhia, adquiridas ao longo dos últimos anos a um custo médio unitário de 32 reais.
💲 Apesar de não ter planos imediatos de alienar suas ações, o investidor busca reduzir o custo médio de sua posição na empresa. No entanto, essa operação pode se estender por um período mais longo, considerando a oscilação das cotações da ação, que encerrou o pregão desta segunda-feira com uma valorização de 1,17%, cotada a R$ 9,52.
A Americanas (AMER3) apresentou um lucro líquido de R$ 10,279 bilhões, revertendo o prejuízo apurado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida da companhia atingiu R$ 3,197 bilhões, mantendo-se praticamente estável em comparação com o terceiro trimestre de 2023.
🤑 A empresa também registrou um GMV de R$ 4,704 bilhões no 3º tri de 2024, registrando uma leve retração em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda da companhia, por sua vez, alcançou R$ 547 milhões, revertendo o resultado negativo do ano anterior. É importante ressaltar que o Ebitda acumulado em 2023 foi negativo em R$ 2,80 bilhões, enquanto a receita líquida do ano totalizou R$ 14,942 bilhões.
Este é o primeiro balanço divulgado pela Americanas desde a conclusão do processo de capitalização e pagamento de grande parte de seus credores. A companhia ressalta que o lucro líquido apresentado foi influenciado significativamente pelos efeitos da execução do Plano de Recuperação Judicial e da quitação das dívidas concursais.
O resultado foi uma redução superior a R$ 500 milhões no passivo fiscal, aliviando a estrutura de capital da companhia.
A informação foi divulgada em comunicado nesta quinta-feira (29).
Ação do Ibraci pede indenização por danos materiais provocados pelas fraudes reveladas no início de 2023.
Receita líquida recuou 17,4%, já que as vendas da Páscoa ficaram para o segundo trimestre.
Ação do Ibraci cobra o pagamento de indenização pelos danos causados por fraude contábil.
Entre os denunciados, destacam-se o ex-presidente executivo da empresa e a ex-presidente executiva da B2W.
A Americanas tenta se reorganizar após a revelação, em janeiro de 2023, de inconsistências contábeis bilionárias.
Efeitos da recuperação judicial levaram a um lucro R$ 8,3 bilhões no acumulado do ano.
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