Natura (NTCO3) tomba 74% em 5 anos e reorganiza a casa; saiba se analistas recomendam
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
As ações da Natura (NTCO3) não estão tendo um dia positivo na bolsa de valores. Desde o começo do pregão desta sexta-feira (14), os papéis acumulam uma desvalorização de 25%.
Segundo dados da B3, os papéis chegaram a ser negociados abaixo de R$ 10, um valor bastante inferior ao patamar de R$ 13 registrado até a quinta (13). Com isso, o valuation da companhia caiu para R$ 13,5 bilhões.
O recuo vai no sentido contrário do Ibovespa, que registrava avanço de 1,5% no começo da tarde.
O movimento de baixa veio depois que a companhia divulgou seu balanço do quarto trimestre do ano passado. Os números ficaram abaixo da expectativa do mercado, como aconteceu com o Ebitda (lucro antes de juros, impostos e amortizações), que terminou o ano quase 35% aquém do esperado, em R$ 139,6 milhões negativos.
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Os analistas do JP Morgan disseram que o lucro por ação foi decepcionante, pois veio em R$ 0,17, enquanto o consenso era de R$ 0,24. Apesar disso, o resultado superou a projeção do banco norte-americano, que falava em algo próximo de R$ 0,11.
Já o Bradesco BBI destacou que a reação negativa do mercado era esperada, considerando que a lucratividade da companhia também não foi boa. O banco, no entanto, destacou que a divisão brasileira da Natura foi responsável pelo melhor desempenho nas vendas, com uma margem bruta de 63,2%.
🤑 A Avon International continua sendo uma pedra no sapato da companhia, que afirma ter “tudo na mesa” para fechar um contrato de venda. Em teleconferência aos investidores, o diretor financeiro Guilherme Castellan destacou que a empresa passa pela última fase de transformação.
“Seguimos hoje falando sem exclusividade, mas a venda é uma alternativa. Existe uma potencial alternativa também de junção com alguém…de ‘partnership'”, disse. “O fato é que, quando olhamos para a frente, repetindo o que temos falado, não vemos hoje sinergias da Avon Internacional com a Avon América Latina”.
A divisão norte-americana passa por um processo de recuperação judicial desde o ano passado. A maior credora é justamente a Natura, com um saldo pendente de US$ 43 milhões, segundo o último documento divulgado pelas empresas.
“O processo de recuperação judicial da Avon nos EUA está sendo tratado de maneira a minimizar qualquer impacto fora dos EUA, especialmente nas operações brasileiras, que continuam sob uma administração eficiente e integrada com a Natura.”
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
O Ebitda recorrente consolidado da empresa alcançou R$ 789,5 milhões.
Mudança traz o fim da holding como entidade separada e revive a estrutura da original Natura Cosméticos
Se aprovada, essa mudança significará o fim da holding como entidade separada, com a promessa de simplificação da estrutura societária.
Acionistas precisarão decidir se aprovaram a incorporação pela Natura Cosmética por motivo estratégico.
O banco acredita que a queda de 30% nas ações não seja justificável neste momento.
O programa terá duração de um ano, com término em 17 de março de 2026.
A dívida líquida atingiu R$ 2,4 bilhões no 4T24.
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