Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) sobem no telhado: Mercado revê projeções
A queda das ações, que já acumula 26% no ano, reacendeu o debate: trata-se de um exagero do mercado ou de uma correção justificada?
🚨 O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta segunda-feira (24), que firmou um acordo de até US$ 700 milhões com garantia da Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA), agência do Banco Mundial, para impulsionar micro, pequenas e médias empresas exportadoras e projetos voltados à transição energética.
A operação foi viabilizada pelo programa Trade Finance Guarantee (TFG), da MIGA, que tem como objetivo facilitar o acesso de bancos emergentes a linhas de crédito internacionais, reduzindo os riscos percebidos por instituições financeiras globais.
Com a garantia oferecida, o BB poderá captar recursos a custos mais competitivos.
O contrato prevê uma exposição máxima da MIGA de até US$ 700 milhões em três anos, com prazo de até 12 meses por desembolso.
O primeiro repasse, de US$ 350 milhões, será realizado de imediato com a participação de bancos como BBVA e HSBC.
Segundo Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, a iniciativa fortalece a presença do banco em acordos multilaterais e cria novas pontes para o financiamento de empresas brasileiras.
“Estamos ampliando o acesso ao crédito para MPMEs e viabilizando projetos voltados ao comércio exterior e à energia limpa — iniciativas fundamentais para o crescimento inclusivo e a transição energética do país”, destacou Lassalvia.
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Os recursos captados serão direcionados para operações de comércio exterior e iniciativas ligadas à produção sustentável.
Entre os projetos contemplados, estão a aquisição de biocombustíveis e sistemas de geração de energia solar, eólica e de biomassa — com destaque para soluções voltadas ao agronegócio.
Hiroshi Matano, vice-presidente-executivo da MIGA, afirmou que o acordo reforça o papel do Brasil na economia verde. “Estamos apoiando a transição de energia limpa do Brasil e ajudando a desbloquear o potencial das MPMEs para participação no comércio global”, disse.
💲 O acordo com a MIGA integra o movimento mais amplo do Banco do Brasil em buscar fontes de financiamento externo com viés sustentável.
A operação também alinha a instituição às metas climáticas globais e fortalece seu posicionamento em agendas ESG (ambiental, social e de governança).
A queda das ações, que já acumula 26% no ano, reacendeu o debate: trata-se de um exagero do mercado ou de uma correção justificada?
O banco norte-americano revisou suas estimativas para o BB e optou por reduzir o preço-alvo dos papéis de R$ 31 para R$ 28.
É o equivalente a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,42 por ação.
Investidor10 apresenta como estão as taxas de rentabilidade dos títulos que financiam o agronegócio e o mercado imobiliário.
Analistas acreditam que o BB ainda terá alguns trimestres difíceis pela frente, por causa de dificuldades no mercado de crédito.
Com um prejuízo que ultrapassa R$ 15,7 bilhões, o cenário acende alerta sobre a sustentabilidade da modalidade para as instituições.
Investidor10 apurou quais são os principais preços-alvos para a estatal na visão dos analistas.
Enquanto ações queridinhas da bolsa, como o Banco do Brasil (BBAS3), seguem em forte queda, os juros compostos estão maiores.
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