O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (19) a distribuição de R$ 2,7 bilhões em proventos complementares.
💰 O valor inclui o pagamento de R$ 1,95 bilhão em JCP (Juros sobre o Capital Próprio) e R$ 776 milhões em dividendos.
Terão direito aos proventos os acionistas registrados no próximo dia 11 de março. As ações do Banco do Brasil serão negociadas na condição de ex-juros e ex-dividendos a partir de 12 de março.
Já o pagamento está previsto para ocorrer no dia 20 de março.
Juntos, os proventos somam cerca de R$ 0,47 por ação, sendo R$ 0,3425 do JCP e R$ 0,1360 dos dividendos.
💲 Os valores por ação, contudo, serão atualizados pela taxa Selic da data do balanço até a data de pagamento.
Nesta quarta-feira (19), por exemplo, os valores corrigidos já estavam em R$ 0,3482 e R$ 0,1382, respectivamente.
Vale lembrar ainda que o pagamento de JCP está sujeito à retenção de 15% de IR (Imposto de Renda). Por isso, o valor líquido por ação do JCP será menor para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.
🏦 Os dividendos e JCP foram aprovados com base nos resultados do quarto trimestre de 2024, quando o banco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9,6 bilhões. O resultado cresceu 1,5% em relação ao mesmo período de 2023.
Com isso, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil alcançou R$ 37,9 bilhões no acumulado de 2024, um valor 6,6% superior ao de 2023.
Segundo o banco, R$ 15,2 bilhões dos resultados do ano passado foram distribuídos aos acionistas, o que corresponde a um payout de 45%.
O contrato prevê uma exposição máxima da MIGA de até US$ 700 milhões em três anos, com prazo de até 12 meses por desembolso.
A queda das ações, que já acumula 26% no ano, reacendeu o debate: trata-se de um exagero do mercado ou de uma correção justificada?
O banco norte-americano revisou suas estimativas para o BB e optou por reduzir o preço-alvo dos papéis de R$ 31 para R$ 28.
É o equivalente a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,42 por ação.
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Analistas acreditam que o BB ainda terá alguns trimestres difíceis pela frente, por causa de dificuldades no mercado de crédito.
Com um prejuízo que ultrapassa R$ 15,7 bilhões, o cenário acende alerta sobre a sustentabilidade da modalidade para as instituições.
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