Brava (BRAV3) precisa provar fluxo de caixa para destravar dividendos, diz BTG
O banco revisou o preço-alvo da ação de R$ 32 para R$ 28, mantendo, contudo, a recomendação de compra.
🚨 A Brava Energia (BRAV3) informou nesta terça-feira (27), que recebeu uma carta formal do fundo Yellowstone, seu acionista minoritário, solicitando a exclusão dos dispositivos conhecidos como “poison pill” de seu estatuto social.
O Yellowstone Fundo de Investimento Financeiro em Ações, que detém 5,3% do capital social da Brava, pleiteia a retirada dos artigos que obrigam a realização de oferta pública de aquisição (OPA) em caso de compra de participação relevante por terceiros.
O pedido, segundo a empresa, será analisado por sua administração e não há prazo definido para deliberação.
A poison pill — ou “pílula de veneno”, em tradução livre — é uma cláusula estatutária que obriga qualquer investidor que atinja um determinado percentual de ações da empresa a realizar uma OPA, oferecendo as mesmas condições a todos os demais acionistas.
Trata-se de um mecanismo comum em companhias de capital aberto, utilizado para evitar aquisições hostis ou mudanças bruscas no controle acionário sem consulta aos minoritários.
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Na prática, a cláusula eleva o custo de uma tentativa de aquisição, desestimulando movimentos oportunistas.
No entanto, para alguns investidores, como o Yellowstone, pode representar um obstáculo desnecessário à valorização da empresa, afastando potenciais compradores estratégicos.
O pedido de exclusão da poison pill ocorre num contexto em que diversos fundos têm pressionado empresas listadas a reverem cláusulas que limitam operações societárias ou restringem liquidez no mercado secundário.
A flexibilização da regra pode, segundo analistas, aumentar o apetite de investidores institucionais e facilitar a entrada de novos sócios estratégicos.
Por outro lado, a exclusão da poison pill fragiliza proteções aos minoritários, principalmente em companhias com baixa dispersão acionária.
📊 A Brava Energia ainda não se posicionou oficialmente sobre a proposta. A empresa destacou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que a solicitação será avaliada pela administração.
Caso a administração decida levar a proposta adiante, a mudança precisará ser deliberada em assembleia geral de acionistas, exigindo aprovação qualificada.
O tema pode ganhar tração entre outros investidores da Brava, dependendo de como for conduzido o processo de análise e eventual votação.
O banco revisou o preço-alvo da ação de R$ 32 para R$ 28, mantendo, contudo, a recomendação de compra.
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