Previ reduz participação na BRF e entra na Justiça contra fusão com a Marfrig
A companhia comunicou a redução de sua participação acionária na BRF de 5,0063% para 4,9333%.
A BRF (BRFS3) registrou um lucro de R$ 754 milhões no quarto trimestre de 2023. Com isso, reverteu o prejuízo de R$ 956 milhões registrado no mesmo período de 2022. Ainda assim, terminou o ano no vermelho.
📈Em balanço publicado nesta segunda-feira (26), a companhia disse que o lucro líquido alcança R$ 823 milhões quando são desconsiderados os impactos da hiperinflação da Turquia, que totalizaram R$ 68 milhões no período. A BRF tem três unidades de abate de frango na Turquia.
Segundo a empresa, o resultado reflete a redução das despesas financeiras líquidas e a melhora do resultado operacional, que foi favorecido pela recuperação do preço da proteína in natura de frango e pela redução dos custos dos produtos vendidos, além do efeito sazonal da campanha de comemorativos.
No trimestre, a companhia também voltou a registrar uma geração de caixa positiva, de R$ 613 milhões. Com isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado saltou 76,3%, para R$ 1,9 bilhão.
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💲 O resultado do quarto trimestre, no entanto, não foi suficiente para que a companhia tivesse lucro no acumulado de 2023. No ano, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 1,869 bilhão. O resultado, contudo, é 40,5% melhor que o de 2022, quando a BRF teve um prejuízo de R$ 3,142 bilhões.
A redução do prejuízo foi acompanhada por uma melhora do Ebitda e da geração de caixa da companhia. A receita líquida, no entanto, caiu 2,3% no quarto trimestre e 0,4% no acumulado do ano.
Em 2023, a BRF ainda reduziu sua alavancagem. Medida pela relação entre o endividamento e o Ebitda ajustado, a métrica passou de 3,55x em 2022 para 2,01x em 2023. De acordo com o CEO, Miguel Gularte, o resultado reflete uma melhor performance operacional, disciplina financeira e o follow-on que foi realizado em julho de 2023 e viabilizou a captação de R$ 5,4 bilhões.
Em mensagem publicada junto com o balanço da BRF, Gularte disse ainda que a companhia chega a 2024 motivada pelos resultados atingidos em 2023. Ele também citou a Marfrig (MRFG3), que elevou a sua participação na BRF de 33% para 50% nos últimos meses de 2023.
"Abrimos um novo capítulo da nossa história, marcado pela consolidação da Marfrig como acionista controlador com 50,06% de participação, avançando em direção a uma empresa que tem se tornado cada vez mais competitiva. Continuaremos nossa jornada de evolução com empenho, agilidade, simplicidade e eficiência", afirmou o CEO da BRF.
A BRF é dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy. Já a Marfrig é líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de proteína bovina do mundo.
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