BTG Pactual (BPAC11) estaria negociando a compra da outra parte do Banco Master

BRB (BSLI4) fez um acordo para comprar cerca de 60% do Banco Master, mas BTG estaria de olho nos outros 40%.

Publicado em 01/04/2025 às 14:24h - Atualizado 5 dias atrás Publicado em 01/04/2025 às 14:24h Atualizado 5 dias atrás por user unknown

BTG Pactual já teria feito outras ofertas pelo Master (Imagem: Shutterstock)

Na semana passada, o mercado soube que o BRB (BSLI4) teria acertado a compra de parte majoritária do Banco Master. No entanto, a parte restante -que representa cerca de 40% do capital social- ainda estaria disponível para compra.

🏧 A compra desta fatia, no entanto, parece já ter um possível dono: o BTG Pactual (BPAC11). O banco de investimento estaria avaliando a possibilidade de se tornar parceiro do BRB na composição do quadro societário do Master, conforme apurou a imprensa.

André Esteves, chairman do BTG, teria feito uma reunião na última segunda-feira (31) com Daniel Vorcaro, presidente do BRB, para avaliar uma oferta por subsidiárias do Master. Estariam nesse pacote os precatórios e direitos creditórios de ações judiciais, conforme destacou a "Folha de S. Paulo".

Essa não é a primeira vez que o BTG senta na mesa para negociar a aquisição do Master. Segundo Lauro Jardim, colunista de "O Globo", no ano passado, o banco de Esteves chegou a oferecer R$ 1 para assumir o controle, mas a oferta não teve sucesso.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (1º), o BTG não negou a possibilidade de compra, mas destacou que segue avaliando as oportunidades do mercado. “[o banco] sempre analisa oportunidades de consolidação no mercado financeiro que possam trazer valor aos seus acionistas e tenham o suporte de regulares”, destacou.

Rentabilidade vai cair

📈 Na última segunda, o presidente do BRB, Paulo Henrique Bezerra, destacou que a tendência é que a rentabilidade dos títulos oferecidos pelo Banco Master caiam para a média do mercado. A instituição financeira ganhou notoriedade nos últimos anos justamente por pagar remunerações bastante acima do praticado para assim financiar sua operação, chegando a 140% do CDI.

“É natural que um banco maior, com fontes mais diversificadas de captação, pratique taxas de captação mais parecidas com as que o BRB pratica hoje e que os grandes bancos praticam também”, disse Bezerra, em entrevista à "CNN Brasil".