Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
😮💨 O grupo Carrefour Brasil (CRFB3) conseguiu negociar melhores condições de juros com sua matriz francesa.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (8), a varejista explicou que reduziu as taxas de juros de duas linhas de crédito que somam R$ 8,2 milhões.
A dívida mais larga, de R$ 6,3 bilhões com vencimento para 2025, foi reajustada de 14,95% para 11,10% ao ano. A mais curta, de R$ 1,9 bilhão, caiu de 14,25% para 10,25% a.a.
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Segundo a empresa, o alívio começa quase que imediatamente, uma vez que os próximos desembolsos já seguem as novas regras. A companhia teria conseguido negociar em face da queda nas despesas financeiras e aumento nos resultados.
“Essa renegociação foi conduzida em condições de plena concorrência e fortalece o compromisso de maximizar valor para seus acionistas. Matthieu Malige, membro do Conselho de Administração da Companhia e diretor financeiro do Grupo Carrefour, não participou da deliberação do Conselho de Administração relativa à aprovação de tais alterações”, disse o fato relevante.
🛒 As ações do Carrefour na B3 reúnem todas as empresas do grupo, com destaque para as marcas Carrefour e Atacadão. Esse ativo tem valor de mercado próximo de R$ 29 bilhões.
Nesta segunda, os papeis abriram em alta de 3% e eram negociados em cerca de R$ 13,90. No acumulado do último mês, o ticker apresenta avanço de quase 20%, segundo informações da bolsa de valores brasileira.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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