Casas Bahia (BHIA3) ajusta cronograma de dívida e antecipa conversão em ações
A reformulação do passivo financeiro ganhou novo capítulo com a entrada da Mapa Capital, que fechou acordo de R$ 1,6 bilhão.
🚨 A varejista Casas Bahia (BHIA3) anunciou no último domingo (30), uma proposta de alteração estatutária com o objetivo de implementar o mecanismo conhecido como "poison pill".
A iniciativa busca proteger a estrutura de governança corporativa da companhia e assegurar que eventuais tentativas de aquisição sejam realizadas de maneira justa e transparente, garantindo igualdade de tratamento para todos os acionistas.
O mecanismo de "poison pill", amplamente utilizado por empresas listadas na bolsa, é um dispositivo de proteção que obriga o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) caso um investidor adquira participação igual ou superior a 20% das ações emitidas pela companhia.
Essa estratégia é empregada para evitar aquisições hostis, preservando o controle estratégico da empresa e garantindo que decisões importantes sejam tomadas com o devido respaldo dos acionistas.
No caso da Casas Bahia, que possui aproximadamente 75% de seu capital em free float na B3 (B3SA3) e não conta com um acionista controlador definido, a adoção desse mecanismo é vista como um aprimoramento relevante em termos de governança corporativa.
Segundo a administração da empresa, o modelo de "true corporation" adotado pela Casas Bahia proporciona vantagens significativas, como independência na composição do conselho de administração e redução de conflitos de interesse.
A proposta do "poison pill" visa fortalecer esses pilares de governança, assegurando que qualquer tentativa de aquisição ocorra de forma transparente e equitativa.
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Em comunicado oficial, a companhia destacou que o mecanismo pretende garantir condições adequadas para todos os acionistas, evitando que ofertas desproporcionais prejudiquem o valor justo das ações.
Além disso, a iniciativa busca consolidar um ambiente mais seguro para investidores institucionais e minoritários, promovendo um relacionamento de longo prazo e valorização sustentável.
A proposta apresentada pela Casas Bahia inclui critérios rigorosos para determinar o preço mínimo da OPA, de forma a proteger os interesses dos acionistas.
O valor deve ser calculado considerando o maior resultado entre:
A deliberação sobre a proposta ocorrerá na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), marcada para o dia 30 de abril. A expectativa é que a medida, se aprovada, reforce a governança e traga mais clareza para os investidores.
Desde o anúncio da proposta de "poison pill", as ações da Casas Bahia têm demonstrado volatilidade significativa.
No pregão de 31 de março, os papéis encerraram o dia cotados a R$ 8,99, registrando uma queda expressiva de 12,89%.
📈 Contudo, em março, houve uma valorização impressionante de 289%, atribuída em grande parte a um possível fenômeno de short squeeze.
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A assembleia havia sido convocada para 30 de abril.
A proposta está sujeita à aprovação dos acionistas do Grupo Casas Bahia.
A receita líquida cresceu 7,6% entre os dois períodos.
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