Cury (CURY3) vai pagar R$ 0,53 por ação em dividendos remanescentes
Segundo o comunicado da companhia, o montante remanescente será quitado em duas parcelas.
💲 A Cury Construtora (CURY3) começou 2025 com resultados sólidos e uma estratégia clara: ampliar sua atuação dentro do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), especialmente após a criação da nova Faixa 4, que passou a incluir famílias com renda de até R$ 12 mil mensais.
A iniciativa do governo federal já começa a redesenhar o mercado imobiliário popular, e a Cury demonstra apetite para aproveitar essa nova frente de demanda.
Segundo a prévia operacional do primeiro trimestre de 2025 (1T25), divulgada nesta quarta-feira (9), a companhia registrou vendas líquidas de R$ 2,1 bilhões, um salto de 35,7% em relação ao 1T24 e de 47,9% frente ao 4T24.
Trata-se de um novo recorde histórico para a empresa, que agora enxerga na Faixa 4 uma alavanca adicional para crescimento.
Em entrevista, o vice-presidente comercial da Cury, Leonardo Mesquita, destacou os efeitos práticos da mudança no programa habitacional.
“Com esse funding nós podemos, dentro dos terrenos que nós temos, ganhar valor em algum projeto mesmo que extrapole os R$ 350 mil”, explicou.
“Você poderia fazer uma unidade um pouco maior e você acaba deixando valor na mesa. Agora não tem problema.”
Com os novos parâmetros da Faixa 4, a Cury estima que até 90% de seus empreendimentos poderão se enquadrar no MCMV, ante os 70% anteriores.
Essa expansão do escopo permite que projetos com valores mais altos, antes excluídos por pouco dos limites da Faixa 3, agora possam ser viabilizados com apoio do programa.
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No trimestre, o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado pela companhia também foi recorde: R$ 2,8 bilhões em 14 empreendimentos — nove em São Paulo e cinco no Rio de Janeiro.
O preço médio das unidades foi de R$ 304,8 mil. Em relação ao mesmo período de 2024, o VGV cresceu 47,7%.
A geração de caixa operacional foi positiva pelo 24º trimestre consecutivo, alcançando R$ 25,7 milhões, avanço de 50,4% na comparação anual. Já a produção de unidades chegou a 3.363, alta de 14,7% sobre o 1T24 e de 4,3% frente ao 4T24.
O indicador VSO (Vendas sobre Oferta), usado para medir o ritmo de escoamento das unidades, ficou em 45,4% no trimestre, recuo discreto frente aos 47,9% do 1T24, mas com melhora em relação aos 43,7% do 4T24. No acumulado de 12 meses, a VSO líquida atingiu 72,6%.
📊 Outro dado que chama atenção é o tamanho do estoque e do banco de terrenos da companhia.
O estoque atual da Cury está avaliado em R$ 2,5 bilhões, composto 99% por unidades em fase de lançamento ou construção. Já o banco de terrenos foi estimado em R$ 19,8 bilhões em VGV potencial, crescimento de 26,7% em relação ao 1T24, com capacidade para mais de 68 mil unidades futuras.
Os números do trimestre reforçam a percepção de que a Cury está ajustando seu modelo de negócios para capturar as oportunidades abertas pelas mudanças no MCMV.
Segundo Mesquita, o objetivo é manter um desempenho forte já no início do ano para sustentar o crescimento ao longo de 2025.
“Nossa estratégia é ser forte no início do ano para impulsionar o crescimento da companhia. Esse resultado recorde nos coloca no caminho certo.”
Vale destacar que a prévia operacional ainda não inclui repasses da Caixa Econômica Federal, devido à mudança nas regras de contabilização — agora, os depósitos são feitos somente após o registro em cartório dos contratos de financiamento.
📈 Isso pode gerar uma diferença pontual entre os números preliminares e os resultados financeiros consolidados a serem divulgados.
Segundo o comunicado da companhia, o montante remanescente será quitado em duas parcelas.
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