Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
💲 O Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou nesta quinta-feira (03), que recebeu o comunicado de um ajuste importante na relação de troca de ações, parte essencial de sua proposta para fechar o capital da operação brasileira.
Conforme comunicado divulgado, a companhia elevou o valor por ação de R$ 7,70 para R$ 8,50, representando um aumento que visa tornar a oferta mais atraente para os acionistas.
O movimento faz parte da estratégia do Carrefour de consolidar seu controle total sobre a unidade brasileira, buscando retirar a empresa da bolsa de valores.
Para viabilizar essa revisão na proposta, o conselho do Carrefour Brasil optou por cancelar a assembleia geral extraordinária que estava prevista para o dia 7 de abril e reagendá-la para o dia 25 do mesmo mês.
A decisão de adiar a reunião é fundamentada na intenção de garantir que os acionistas tenham tempo hábil para avaliar a transação sob os novos termos.
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Esse intervalo maior entre as datas permite um estudo mais aprofundado das implicações da oferta revisada, especialmente considerando o aumento no valor proposto por ação.
A revisão na oferta ocorre em um cenário onde o Carrefour busca aprimorar sua estratégia de mercado, otimizando suas operações e ajustando sua presença no Brasil.
Analistas apontam que a elevação da proposta pode ser vista como uma tentativa da companhia de mitigar possíveis resistências de investidores que julgavam o valor inicial inadequado.
📊 Agora, todas as atenções se voltam para a assembleia geral extraordinária do dia 25 de abril, quando os acionistas decidirão se aceitam os novos termos da proposta de fechamento de capital.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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