Embraer (EMBR3) prevê 100 entregas de jatos comerciais por ano em 2028

Para 2025, a projeção é de 77 a 85 entregas, frente às 73 realizadas em 2024.

Publicado em 11/09/2025 às 15:34h - Atualizado 14 minutos atrás Publicado em 11/09/2025 às 15:34h Atualizado 14 minutos atrás por Elanny Vlaxio

A empresa não registra 100 entregas anuais desde 2017 (Imagem: Shutterstock)

✈️ A Embraer (EMBR3) pretende alcançar em 2028 a marca de 100 entregas anuais de aeronaves comerciais, de acordo com declaração de seu presidente-executivo à Reuters. A companhia, vem aumentando o ritmo de entregas desde 2021, como parte da retomada após a crise gerada pela pandemia. Para 2025, a projeção é de 77 a 85 entregas, frente às 73 realizadas em 2024.

Segundo o presidente-executivo Francisco Gomes Neto, "Os entraves na cadeia de suprimentos devem seguir impondo limites à produção, que não registra 100 entregas anuais desde 2017. O ano de 2026 ainda vai ser mais desafiador para a produção de jatos comerciais”, disse.

“Mas a partir de 2027, vamos voltar com nosso plano forte de crescimento, e esperamos que em 2028 já estejamos batendo nos 100 aviões comerciais por ano”, acrescentou. Neto destacou que, embora a situação tenha apresentado melhora, a companhia continua enfrentando entraves envolvendo peças de fuselagem vindas da Europa.

💰 “A Embraer vai continuar crescendo. Nós estamos com os pedidos para entregar, não é falta de venda. Estamos com pedido, estamos com a carteira, os slots de produção praticamente fechados para 2026 e para 2027, e parcialmente 2028. Agora o desafio realmente é entregar os aviões.”

As observações do executivo vieram na sequência do anúncio da Embraer sobre o pedido de 50 jatos E195-E2 realizado pela norte-americana Avelo Airlines, o primeiro contrato desse modelo nos Estados Unidos. A operação está avaliada em US$ 4,4 bilhões a preços de tabela das aeronaves.

🗣️ “A Avelo está complementando sua frota de aeroanves narrowbody com o E195-E2, líder em sua categoria. Seu consumo de combustível extremamente eficiente, sua operação silenciosa e a capacidade de operar em pistas curtas permitirão a abertura de novos mercados, otimizando a capacidade em toda a sua malha aérea”, disse a empresa em comunicado.