Petrobras (PETR4) pode ajudar a lidar com alta do petróleo, diz nº 2 de Haddad
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Empresas listadas na B3 perderam R$ 141,8 bilhões em valor de mercado na semana que se seguiu ao anúncio de "tarifas recíprocas" pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
💰 A maior parte deste tombo, no entanto, está concentrada em duas gigantes da bolsa brasileira: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
Segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria, só a Petrobras perdeu R$ 88,7 bilhões. Com isso, o valor de mercado da estatal despencou de R$ 506,4 bilhões em 2 de abril para R$ 417,6 bilhões nessa quinta-feira (10). É o menor valor de mercado da Petrobras desde agosto de 2023, ou seja, em 1 ano e 8 meses.
Já a Vale perdeu R$ 17,7 bilhões em valor de mercado nesse período. A capitalização da mineradora recuou de R$ 243 bilhões para R$ 225,3 bilhões, chegando a tocar no menor valor desde 2020, em meio à pandemia de covid-19.
Ou seja, Petrobras e Vale perderam juntas quase R$ 106,5 bilhões em valor de mercado desde o tarifaço de Trump. É o equivalente a 75% de todo o tombo de R$ 141,8 bilhões sofrido pelo conjunto das empresas listadas na B3.
📉 Companhias como Prio (PRIO3), Banco do Brasil (BBAS3), B3 (B3SA3) e Embraer (EMBR3), contudo, também tiveram perdas relevantes, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria.
Nem a Gerdau (GGBR4), que é a apontada por analistas como uma das empresas brasileiras menos afetadas pelas tarifas, pelo fato de ter fábricas nos Estados Unidos, escapou do tombo.
O baque sofrido por essas 10 empresas soma R$ 133,5 bilhões. Logo, corresponde a 94% de todas as perdas sofridas pelas companhias listadas na bolsa brasileira na última semana.
O CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, observou que "o setor de exploração e refino foi o mais atingido, com três representantes entre os maiores recuos: Petrobras, PetroRio e Brava".
Contudo, acrescentou que "até empresas com trajetória positiva nos primeiros meses do ano, como a Embraer e o Santander Brasil, sofreram ajustes relevantes".
"O cenário reflete um momento de tensão no mercado, com investidores reagindo a ruídos fiscais, aversão ao risco no exterior e perspectivas incertas para o crescimento da economia global", comentou Einar Rivero.
E seguiu: "Mais do que os números absolutos, o recado é claro: o investidor está pisando no freio —e olhando com lupa para cada balanço, cada decisão de política econômica, cada sinal emitido por Brasília e pelo mundo".
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Conforme anunciado em 16 de abril, estatal pagará R$ 0,3718 por ação em dividendos.
A executiva destacou que a decisão dependerá do comportamento dos preços do petróleo nos próximos meses.
Investidores voltaram a evitar ativos de risco com a escalada conflito no Oriente Médio; entenda.
A estatal pretende dobrar a capacidade de refino da RNEST, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia.
Ações ordinárias e preferenciais da estatal entregam resultados diferentes aos investidores, conforme dados da B3.
Na manhã desta sexta-feira (13), o barril do petróleo tipo Brent chegou a ser negociado com alta de até 7,6%, cotado a US$ 74,66.
Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.
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