Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
💰 O Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou que seu acionista controlador, o grupo francês Carrefour S.A, fez uma proposta de fechamento de capital. A operação, que transformará a empresa brasileira em uma subsidiária integral do grupo francês, levanta diversas questões sobre o futuro do setor varejista. Uma delas é se o concorrente Assaí (ASAI3) pode se beneficiar dessa mudança.
O Itaú BBA vê com bons olhos a proposta de fechamento de capital do Carrefour Brasil, acreditando que a operação pode beneficiar o Assaí. Para o banco, o processo representa um risco para as operações do Carrefour. “Experiências anteriores desafiadoras com operações 100% estrangeiras no setor de varejo alimentar destacaram as dificuldades de atuar no complexo ambiente de negócios brasileiro sem um parceiro local”, ressalta.
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🤑 A instituição aponta também um risco de que as operações do Carrefour Brasil se deteriorem caso o fechamento de capital seja aprovado. A perda do suporte estratégico local da Península Participações e dos acionistas minoritários é apontada como um fator chave nesse cenário. A Península, que administra o patrimônio da família de Abílio Diniz, detém 7,3% de participação no Carrefour Brasil.
“Como principal concorrente do Carrefour, acreditamos que o Assaí pode se beneficiar dessa situação”, destacam os estrategistas do BBA. Na última quarta-feira (12), o Carrefour Brasil informou ao mercado que o conselho de administração da companhia e de seu controlador aprovou a celebração de um Contrato de Incorporação de Ações (Merger of Shares Agreement).
💲 Caso a proposta seja aceita, a transação será realizada por meio da incorporação das ações do Carrefour Brasil por uma empresa brasileira detida integralmente pelo CSA e o Carrefour Nederland B.V. (MergerSub). A operação brasileira se tornará uma subsidiária integral da MergerSub, e os acionistas que possuem ações CRFB3 receberão ações preferenciais resgatáveis, que poderão ser de classe A, B ou C.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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