FI-Infras pagam dividendos mensais e têm renda fixa rodando até 19% ao ano; veja lista do BTG

🏗️ Os FI-Infras (Fundos de Infraestrutura) são uma alternativa para que investidores se exponham a uma cesta de títulos de renda fixa isenta da cobrança de IR, pagando ainda dividendos mensais aos cotistas, semelhante ao modo operante dos fundos imobiliários (FIIs).

Só que a novidade em 2025 é que alguns FI-Infras estão negociando com um patamar de juros compostos bem superior ao que o Tesouro Direto oferece, com taxas equivalentes de mercado que se aproximam de 20% ao ano, a partir do rendimento de suas carteiras de debêntures incentivadas.

O BTG Pactual revelou em relatório publicado em janeiro que o  XP Infra Debêntures (XPID11) ostenta uma taxa equivalente de mercado de 19,1% ao ano, com sua cesta de seis debêntures pagando +1% ao ano acima do rendimento do Tesouro IPCA+ 2030.

📊 Conforme dados do Investidor10, o dividend yield do XPID11 nos últimos 12 meses é de 17,47%, sendo que o último provento pago no dia 15 de janeiro foi de R$ 0,70 por cota. Vale lembrar que apenas investidores qualificados (que tem patrimônio em bolsa de valores superior a R$ 1 milhão ou certificação do mercado financeiro) podem aplicar nesse FI-Infra.

Já entre os fundos de infraestrutura que podem ser acessados pelos investidores em geral, o  Rio Bravo ESG (RBIF11) é o que possui maior taxa equivalente de mercado a 13,4% ao ano, aponta o relatório do banco.

Seu portfólio de infraestrutura com 34 debêntures incentivadas oferece juros compostos de +0,5% ao ano acima do que o Tesouro IPCA+ 2028, sua referência, paga atualmente.

Segundo dados do Investidor10, o dividend yield do RBIF11 nos últimos 12 meses é de 13,17%, sendo que o último provento pago no dia 22 de janeiro foi de R$ 0,92 por cota. 

➡️ Leia mais: Entenda o que são os Fundos de Infraestrutura (FI-Infra)

Veja lista de FI-Infras acompanhados pelo BTG Pactual

• Bocaina FIC FI-Infra (BODB11): Taxa equivalente de mercado de 11,9% ao ano, com juros compostos de 0,4% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2032.
• BTG Pactual Dívida Infra (BDIF11): Taxa equivalente de mercado de 11,2% ao ano, com juros compostos de 0,3% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2028.
• Sparta Infra CDI (CDII11): Taxa equivalente de mercado de 8,5% ao ano, com juros compostos de 0,04% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro Selic 2029.
• Capitânia Infra FIC FIRF (CPTI11): Taxa equivalente de mercado de 10,3% ao ano, com juros compostos de 0,2% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2028.
• Itaú FIC FIDC Infraestrutura (IFRA11): Taxa equivalente de mercado de 9,5% ao ano, com juros compostos de 0,2% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2032.
• Kinea Infra (KDIF11): Taxa equivalente de mercado de 8,8% ao ano, com juros compostos de 0,1% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2032.
• Rio Bravo ESG (RBIF11): Taxa equivalente de mercado de 13,4% ao ano, com juros compostos de 0,5% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2028.
• Sparta Infra FIC FI-Infra (JURO11): Taxa equivalente de mercado de 9,7% ao ano, com juros compostos de 0,2% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2028.
• XP Infra Debêntures (XPID11): Taxa equivalente de mercado de 19,1% ao ano, com juros compostos de 1% ao ano acima dos pagos pelo Tesouro IPCA+ 2030.