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Uma das respostas do Irã ao ataque dos Estados Unidos foi aprovar o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde uma grande parte do comércio global. A decisão já foi aprovada pelo Parlamento e, agora, segue para avaliação do Conselho Supremo de Segurança Nacional.
🚢 O Estreito representa um gargalo de 33 quilômetros e serve principalmente para o transporte do petróleo a outros países. É importante destacar que o Oriente Médio é uma das regiões que mais produzem o óleo a nível global, responsável por um em cada cinco litros produzidos no mundo.
A paralisação da circulação de navios pela região é sempre uma carta na manga do Irã quando este deseja fazer alguma sanção aos países do Ocidente. Por isso, sempre que um conflito ganha escala na região, os governos e empresas se preparam para traçar novas rotas ou mesmo cancelar o envio de mercadorias para esta região.
O resultado para isso é o aumento do custo do transporte de mercadorias que passam pelo Estreito. Até a última semana, o trajeto entre Oriente Médio e Ásia já tinha ficado até 20% mais caro, segundo informações da Bloomberg, enquanto para a África houve um aumento de 40%.
De longe, a Ásia deve ser o continente mais afetado por um eventual fechamento do espaço marítimo, já que maior parte do óleo que passa por essa região tem como destino seus países. No horizonte do bloqueio, a expectativa dos analistas é que os preços do óleo diminuam ao redor do mundo, já que países como Arábia Saudita, Kuwait e o Iraque terão dificuldade de escoar suas mercadorias para os importadores.
No entanto, embora o Irã tenha a prerrogativa de fechar do funcionamento do território, os Estados Unidos mantém uma base militar na região. A área norte-americana está situada no Bahrein, com o objetivo de proteger a navegação comercial da região.
Nesta segunda-feira (23), o preço do óleo no mercado internacional opera com baixa em relação ao fechamento da última sexta. Por volta das 11h, o barril era negociado por cerca de US$ 75.
📉 Leia mais: Bolsa recua, dólar e petróleo oscilam diante da escalada da guerra
Nas últimas semanas, o conflito tem se mostrado cada vez mais tenso, com os dois lados se atacando mutuamente. Algumas das grandes cidades de Israel e Irã foram atingidas por mísseis e bombas, vitimando a vida de milhares de civis.
O contorno mais preocupante foi justamente com a entrada oficial dos EUA no conflito, que atacou o Irã com uma super bomba, atitude que foi criticada pela comunidade internacional. O país disse ter atingido uma das principais instalações militares iranianas, que vinha sendo um obstáculo para o exército de Israel que tentava paralisar o programa nuclear do rival.
A bomba jogada pelos EUA é capaz de distribuir bunkers, especialmente aqueles que estavam situados em uma região montanhosa da capital Teerã. Os bombardeios teriam sido feitos pelos EUA por volta das 00h (hora local) e chegado ao Irã 18h depois.
Depois da ação militar norte-americana, o presidente Donald Trump classificou a ação como “bem-sucedida”. “Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irã. Uma carga completa de bombas foi lançada no local principal, Fordo", publicou Trump em suas redes sociais.
O governo dos EUA, no entanto, já avalia que as forças militares persas podem retaliar o ataque americano nos próximos dias. Fontes disseram que há esforços diplomáticos para que o país recue da intenção de fazer qualquer ataque, conforme destacaram à Agência Reuters.
🗣 Obviamente, a entrada dos Estados Unidos nesta guerra repercutiu ao redor do mundo, com diversos líderes políticos reagindo à decisão do país. O secretário das Nações Unidas, António Guterres, foi uma das primeiras vozes a comentarem, condenando o ataque dos EUA.
"Estou profundamente alarmado com o uso da força pelos EUA contra o Irã hoje. Trata-se de uma escalada perigosa em uma região que já está à beira do colapso — e de uma ameaça direta à paz e à segurança internacionais", disse Guterres. "Faço um apelo aos Estados-membros para que reduzam as tensões e cumpram com suas obrigações conforme a Carta das Nações Unidas e outras normas do direito internacional", acrescentou.
Na Europa, o tom mais centrado, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer dizendo que as medidas norte-americanas foram no sentido de “aliviar” a ameaça de que o Irã se torne uma potência nuclear. "O programa nuclear do Irã constitui uma grave ameaça à segurança internacional. Jamais será permitido que o Irã desenvolva uma arma nuclear", declarou ele por meio de suas redes sociais.
Já na Ásia, a principal reação veio da China, que também condenou os ataques e disse que as ações violam a Carta da ONU e o direito internacional. Pequim ainda pediu que os países envolvidos "alcancem um cessar-fogo o quanto antes, garantam a segurança dos civis e iniciem o diálogo e a negociação".
O governo brasileiro foi no mesmo sentido, condenando os ataques e dizendo que trata-se de uma violação da soberania e do direito internacional. "Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala", afirmou o Ministério das Relações Exteriores.
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