Pedido de falência: Construtora listada na B3 explica requerimento feito em 2025
Não é a primeira vez que a empresa de capital aberto é alvo de pedidos de falência envolvendo litígios de imóveis com pessoas físicas
A Gafisa (GFSA3) cancelou a AGE (Assembleia Geral Extraordinária) agendada para o dia 26 de abril. A medida foi tomada após a empresa obter uma decisão judicial favorável em uma disputa com a Esh Capital.
⚠️ A 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem da Comarca de São Paulo concedeu tutela de urgência afirmando que a companhia não está obrigada a realizar assembleias para deliberar os temas indicados no pedido de convocação.
Em assembleia solicitada pela Esh Capital, a gestora de investimentos pediu a aprovação de uma proposta de ação de responsabilidade contra os administradores da empresa em razão de possíveis atos ilícitos e operações irregulares.
Dois dias atrás, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu que a assembleia de acionistas convocada pela Esh, na última segunda-feira (18), era irregular.
A Esh Capital Investimentos, gestora de Vladimir Timerman, e o empresário Nelson Tanure, principal acionista da Gafisa, travam uma disputa societária acirrada há mais de um ano. A Esh Capital alega que fundos de investimento supostamente ligados a Tanure detêm 39,11% do capital da companhia e atuam de forma coordenada para controlar a empresa.
A gestora argumenta que essa concentração de poder viola o estatuto da Gafisa e configura abuso de poder. Por isso, a Esh Capital defende a suspensão dos direitos políticos dos fundos de investimento e a destituição do atual Conselho de Administração, com a eleição de um novo conselho.
Leia também: Gafisa (GFSA3): CVM diz que assembleia convocada pela Esh é irregular
Não é a primeira vez que a empresa de capital aberto é alvo de pedidos de falência envolvendo litígios de imóveis com pessoas físicas
O julgamento foi encerrado com um empate.
A Esh Capital já chegou a deter 20% do capital social da Gafisa.
Os imóveis estão localizados no bairro Itaim Bibi, região nobre da capital de São Paulo.
Essa decisão foi uma resposta ao pedido de tutela de urgência em caráter antecedente feito pela Gafisa.
Esh Capital convocou assembleia para esta segunda-feira (18) para votar uma ação de responsabilidade e a destituição dos membros do Conselho de Administração da Gafisa.
O pedido de interrupção foi formulado pelos fundos acionistas Estocolmo e Ravello.
O órgão solicita à empresa que se manifeste sobre um pedido feito pela acionista Esh Theta
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