Gol (GOLL4) terá novos tickers a partir desta quinta (12), veja o que muda
A empresa também anunciou a conclusão do seu processo de restruturação financeira nos EUA.
🚨 A Gol (GOLL4) anunciou nesta sexta-feira (30), que seus acionistas aprovaram o plano que permite à companhia aérea sair do processo de Chapter 11, projetando a conclusão para o início de junho, conforme cronograma inicial.
O otimismo tomou conta do mercado: as ações da Gol chegaram a disparar 32,21%, atingindo R$ 1,72 na B3. Perto das 17h (horário de Brasília), a alta era de 18,46%, cotadas a R$ 1,54.
Entre as matérias aprovadas está um robusto aumento de capital, mediante a conversão de créditos da companhia em ações, no valor mínimo de R$ 5,34 bilhões e máximo de R$ 19,2 bilhões.
Isso significa que parte das dívidas da Gol será quitada com a entrega de ações aos credores.
A operação prevê a emissão de, no mínimo, 3,6 trilhões de ações ordinárias e 430 bilhões de ações preferenciais — podendo chegar a 13,1 trilhões e 1,5 trilhão de ações, respectivamente.
O preço de emissão ficou definido em R$ 0,00029 por ação ordinária e R$ 0,01 por ação preferencial.
“Essas aprovações representam um dos marcos finais do nosso processo supervisionado pelo tribunal, abrindo caminho para a conclusão da reestruturação no curto prazo”, afirmou Celso Ferrer, CEO da Gol.
Após a saída do Chapter 11, a empresa projeta uma posição de liquidez sólida, em torno de US$ 900 milhões, e alavancagem significativamente reduzida — de 5,4 vezes para 2,9 vezes até o final de 2027.
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Fusão com a Azul ainda no radar?
A possível fusão entre Gol e Azul (AZUL4) ganhou atenção no início do ano, mas o cenário mudou nos últimos meses. A conclusão do Chapter 11 da Gol era uma etapa crucial para viabilizar a operação.
No entanto, enquanto a Gol finaliza seu processo, a Azul ingressou recentemente com pedido de recuperação judicial nos EUA, o que pode postergar as tratativas.
Em coletiva nesta sexta-feira (30), Fabio Campos, vice-presidente institucional e corporativo da Azul, reforçou que o foco atual da companhia é “100% na reestruturação”.
Segundo ele, o Memorando de Entendimentos Não Vinculante (MoU) firmado entre as duas aéreas permanece válido, mas a prioridade, por ora, é estabilizar a situação financeira da Azul.
💲 Analistas da XP Investimentos já indicavam que a reestruturação simultânea das companhias poderia atrasar a fusão, especialmente porque ambas dependem da renegociação de suas estruturas de capital para avançar nas conversas.
A empresa também anunciou a conclusão do seu processo de restruturação financeira nos EUA.
Investidores já haviam embolsado ganhos de capital de quase +70% nos últimos 30 dias, se antecipando ao fato.
Empresa deve deixar o Chapter 11, nos EUA, em junho
O plano de reorganização judicial da companhia foi aprovado nesta terça-feira (20) por um tribunal de Nova York, nos EUA.
Financiamento deve cobrir os custos da recuperação judicial, além de garantir capital de juro para operações futuras.
A margem Ebitda recorrente foi de 27,3%, redução de 0,5 ponto porcentual em comparação com o período anterior.
A empresa planeja emitir até 13,1 trilhões de ações ordinárias ao preço de R$ 0,0002857142.
O acordo envolve a emissão de títulos sêniores conversíveis de dívida com vencimento previsto para 2025.
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