‘Ozempic brasileiro’ faz Itaú BBA recomendar compra de Hypera (HYPE3)
Banco projeta crescimento de 26% nos papéis, com preço-alvo de R$ 28
A Hypera (HYPE3) registrou um lucro líquido de R$ 308,1 milhões no quarto trimestre de 2023. O resultado é 28,3% menor que o do mesmo período de 2022.
📉 De acordo com a companhia, o resultado "foi impactado pela redução das vendas no varejo no trimestre com objetivo de buscar maior alinhamento entre o crescimento anual do sell-out e do faturamento".
Com isso, a Hypera obteve um lucro anual de R$ 1,65 bilhão, 2,8% menor que o de 2022. Ainda assim, a companhia anunciou o pagamento de R$ 61,5 milhões em JCP (Juros sobre o Capital Próprio) e a recompra de até cinco milhões de ações nesta quarta-feira (13).
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A Hypera teve uma receita líquida de R$ 1,8 bilhão no quarto trimestre de 2023. O indicador caiu 12,9%, na comparação com o mesmo período de 2022, em razão da redução das vendas.
Já no acumulado do ano, a receita líquida subiu 4,9%, para R$ 7,9 bilhões. O dado, contudo, ficou abaixo do esperado pela companhia.
💊 A Hypera disse que o resultado foi afetado pela queda na venda de medicamentos das categorias de gripe, respiratório, dor e febre e por dificuldades no mercado de crédito, que atrapalharam o reabastecimento de redes médias de farmácias e varejistas independentes.
A farmacêutica ressaltou, contudo, que ampliou o sell-out em outras categorias de medicamentos, como cardiologia, sistema nervoso central, oftalmologia, saúde feminina, vitaminas e probiótico. Ainda assim, o market share da Hypera recuou de 8,8% em 2022 para 8,5% em 2023.
Com isso, o Ebitda das operações continuadas da companhia recuou 21% no quarto trimestre, para R$ 580,7 milhões. No ano, subiu 4%, para R$ 2,7 bilhões. A margem ebitda anual foi de 34,5%.
Apesar da redução das vendas no quarto trimestre de 2023, a Hypera vê espaço para ampliar os resultados em 2024. Veja o guidance da empresa para este ano (números aproximados):
Banco projeta crescimento de 26% nos papéis, com preço-alvo de R$ 28
Para ter direito ao provento, o investidor deve estar posicionado no papel até o fechamento do pregão do dia 26 de junho.
A equipe de analistas do Santander aponta uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que favorecem a companhia.
O resultado veio ligeiramente melhor que as expectativas do mercado, que projetavam um prejuízo ainda maior, de R$ 167,3 milhões.
O documento com a informação foi publicado na última sexta-feira (18).
A empresa afirma que já está em fase avançada de preparação para o lançamento e enxerga grande potencial comercial.
Com vencimento em cinco anos, a operação foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa.
O pagamento dos valores está previsto para ocorrer até o final do exercício social de 2025, em uma data ainda a ser definida pela empresa.
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