De olho na Braskem, Tanure reduz participação na Light (LIGT3)
Gestora ligada ao empresário vendeu quase 18,6 milhões de ações da Light.
A Light (LIGT3) apresentou um novo plano de recuperação judicial. A proposta prevê, entre outras coisas, a injeção de R$ 1,5 bilhão na empresa e o pagamento integral das dívidas de até R$ 30 mil em um prazo de até 90 dias.
💰 A Light pediu recuperação judicial em maio de 2023, para tentar reestruturar uma dívida de aproximadamente R$ 11 bilhões, e apresentou uma primeira versão do seu plano de recuperação judicial em julho de 2023. Desde então, no entanto, vem negociando ajustes no plano com alguns de seus principais credores.
Na quarta-feira (21), a Light disse que esteve "engajada em extensas interações e negociações" com alguns de seus principais credores nas últimas semanas para tentar definir os termos da nova versão do plano de recuperação judicial. O documento foi aprovado pelo Conselho de Administração da companhia na sexta-feira (23).
Em fato relevante, a Light disse que o plano atualizado "visa a adequar determinados termos e condições anteriormente propostos com vistas a um maior alinhamento com os interesses dos credores da Companhia e outros stakeholders, a superação da atual situação econômico-financeira da Companhia e seus eventuais reflexos e, sobretudo, a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social".
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💡 De acordo com a Light, a nova versão do plano de recuperação judicial prevê, entre outras coisas, "o aporte de recursos na Companhia, mediante aumento de capital; a capitalização de determinados créditos, mediante a emissão de títulos conversíveis; bem como o pagamento integral de detentores de créditos de menor montante".
O plano prevê o aporte de até R$ 1,5 bilhão, sendo que os acionistas de referência da Light (Nelson Tanure, Ronaldo Cézar Coelho e Beto Sicupira) entrarão com até R$ 1 bilhão desse valor. O aumento de capital se dará por meio da emissão de novas ações, de acordo com o preço médio ponderado por volume de negociação das ações ordinárias de emissão da companhia nos 60 dias anteriores à apresentação do plano.
Além disso, a Light pretende emitir até R$ 2,2 bilhões em debêntures conversíveis em ações da companhia. Os credores poderão converter até 40% dos seus créditos desta forma. Quem não quiser as debêntures conversíveis deve receber outros instrumentos de dívida da Light, que serão remunerados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais 2% ao ano e pagos em 12 anos.
Os credores com créditos de até R$ 30 mil, no entanto, devem ser pagos em parcela única e sem correção, até 90 dias depois da possível homologação do novo plano de recuperação judicial da Light.
Gestora ligada ao empresário vendeu quase 18,6 milhões de ações da Light.
Esse valor corresponde a 24,19% do total de notas em circulação.
O mercado faturado ajustado totalizou 6.957 gigawatts-hora, apresentando um incremento de 2,2%.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.
O stay period foi prorrogado por 90 dias ou até a votação do plano de recuperação judicial da elétrica.
A expectativa é que logo seja informada uma resolução, levando em conta a assembleia que acontece em abril.
A Light divulgou nesta segunda-feira (25), seu balanço financeiro referente ao quarto trimestre de 2023.
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