Banco do Brasil (BBAS3) assina acordo de US$ 700 mi com apoio do Banco Mundial
O contrato prevê uma exposição máxima da MIGA de até US$ 700 milhões em três anos, com prazo de até 12 meses por desembolso.
🚨 O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira (15), que reportou um lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 20,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O número ficou bem abaixo das expectativas do mercado. De acordo com estimativa compilada pela Bloomberg, o consenso apontava para um lucro de R$ 9 bilhões, frustrando as projeções e marcando o primeiro recuo de lucro após 16 trimestres consecutivos de crescimento.
O desempenho fraco do trimestre foi fortemente impactado pelo aumento da inadimplência no setor agropecuário, área historicamente relevante para o Banco do Brasil.
Desde o terceiro trimestre de 2024, o banco já vinha alertando sobre a deterioração da qualidade de crédito no agronegócio, reflexo do aumento expressivo de recuperações judiciais no setor.
Segundo levantamento do Monitor RGF, 341 companhias agrícolas entraram em recuperação judicial no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 15,6% na comparação com o quarto trimestre de 2024.
Esse cenário exigiu do banco um reforço expressivo nas provisões para perdas de crédito, pressionando o resultado líquido e ampliando o custo de risco da instituição.
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Outro ponto sensível foi a forte deterioração do ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) do banco, que caiu 498 pontos-base no trimestre, encerrando o período em 16,7%.
A queda rompeu o importante patamar psicológico de 20%, referência de rentabilidade para bancos considerados mais eficientes.
O BB agora perde terreno para seus principais concorrentes privados:
Este é um revés significativo para o Banco do Brasil, que vinha se destacando entre os bancos brasileiros pelo crescimento de lucros acima da média do sistema financeiro nacional nos últimos anos.
📊 Embora o banco siga com fundamentos sólidos e forte presença no crédito rural, o cenário para os próximos trimestres inspira cautela.
A inadimplência no agronegócio ainda não deu sinais consistentes de reversão, e o impacto no resultado pode persistir, exigindo maior seletividade na originação de novos créditos.
Outro ponto de atenção é a capacidade da instituição de recuperar níveis mais altos de rentabilidade, sobretudo em um ambiente de juros elevados e margens de crédito pressionadas.
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O contrato prevê uma exposição máxima da MIGA de até US$ 700 milhões em três anos, com prazo de até 12 meses por desembolso.
A queda das ações, que já acumula 26% no ano, reacendeu o debate: trata-se de um exagero do mercado ou de uma correção justificada?
O banco norte-americano revisou suas estimativas para o BB e optou por reduzir o preço-alvo dos papéis de R$ 31 para R$ 28.
É o equivalente a um valor bruto de aproximadamente R$ 0,42 por ação.
Investidor10 apresenta como estão as taxas de rentabilidade dos títulos que financiam o agronegócio e o mercado imobiliário.
Analistas acreditam que o BB ainda terá alguns trimestres difíceis pela frente, por causa de dificuldades no mercado de crédito.
Com um prejuízo que ultrapassa R$ 15,7 bilhões, o cenário acende alerta sobre a sustentabilidade da modalidade para as instituições.
Investidor10 apurou quais são os principais preços-alvos para a estatal na visão dos analistas.
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