MRV (MRVE3) pode recomprar até 8% de suas ações em circulação
Investidor10 mostra que as ações da construtora estão em seu menor patamar de preço desde janeiro de 2016.
📉 As ações da MRV (MRVE3) caíam mais de 1% nesta segunda-feira (30), mesmo após a construtora anunciar que lucrou US$ 11 milhões com a venda de imóveis nos Estados Unidos. Para a Ativa Investimentos, essa não empolgação do mercado tem nome.
A negociação do empreendimento Old Cutler, localizado na Flórida, resultou em um Cap Rate de 5,65% e um Yield on Cost de 6,2%. Mas, foi justamente esse último indicador fundamentalista que desagradou os analistas da corretora.
"O Yield On Cost da operação veio bem abaixo da nossa projeção de 7%, trazendo maior clareza para o péssimo retorno dos empreendimentos nos EUA, como já vinha sendo observado no fluxo de caixa da MRV", comenta a Ativa, em relatório obtido pelo Investidor10.
Ademais, a venda do Old Cutler também ressalta a situação adversa do Hutto Square, empreendimento mais antigo da MRV nos EUA e já quase totalmente alugado.
Isso porque, na visão dos analistas, demonstra a baixa demanda pelos imóveis da MRV e um possível Cap Rate e Yield On Cost piores do que as já baixas expectativas.
O Yield On Cost é uma métrica muito importante para acompanhar empresas boas pagadoras de dividendos, já que mede o dividendo em relação ao preço médio de aquisição. Ou seja, diferente do dividend yield, esse indicador não leva em conta o preço de mercado.
Então, por exemplo, se o investidor recebe R$ 1 de dividendo e a ação custou a ele R$ 10, o seu Yield On Cost será de 10%.
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Embora tenham ressalvas, os analistas da Ativa reconhecem que a venda de imóveis da MRV nos EUA traz algum alívio à companhia brasileira no curto prazo. Já que, pelo menos, o Cap Rate veio melhor do que o esperado (5,65% contra a estimativa da corretora de 5,9%).
"É um ponto relevante, uma vez que indica um mercado imobiliário americano menos adverso e um retorno sobre o valor do empreendimento superior ao previsto, o que adiciona um aspecto positivo à transação", destaca a corretora.
💸 Todavia, o ponto mais relevante dessa venda está relacionado à dinâmica de caixa da Resia, o braço americano da MRV, que vêm enfrentando desafios com queima de caixa.
A concretização dessa venda é um passo importante para reequilibrar o balanço da empresa, ajudando a zerar a queima até o final do ano, conforme indicado no guidance (projeção) da MRV.
O movimento, portanto, fortalece a confiança no cumprimento de suas metas financeiras no curto prazo, ao mesmo tempo que ajuda a financiar os próximos projetos ainda neste ano.
Investidor10 mostra que as ações da construtora estão em seu menor patamar de preço desde janeiro de 2016.
O resultado foi fortemente pressionado pela operação da Resia, braço norte-americano do grupo, que ampliou suas perdas.
A simulação foi feita baseada na atuação cotação de R$ 6,08 registrada na tarde desta quarta-feira (23).
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A avaliação é da XP, que vê no horizonte oportunidades tanto para o setor imobiliário quanto para famílias que sonham com a casa própria.
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