Natura (NTCO3) tomba 74% em 5 anos e reorganiza a casa; saiba se analistas recomendam
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
💸 Nesta segunda-feira (17), a Natura (NTCO3) comunicou a recompra de até 52,6 milhões de ações ordinárias. A medida foi tomada após os papéis da varejista sofrerem uma forte queda na sexta-feira (14), com um tombo de 30%, em resposta ao balanço corporativo da empresa.
Segundo a empresa, a recompra tem como objetivo impulsionar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma gestão eficiente da estrutura de capital. O programa terá duração de um ano, com término em 17 de março de 2026.
Já o número total de ações a serem readquiridas representa mais de 6% dos papéis em circulação da Natura. Mesmo com o anúncio, as ações da empresa recuavam 2,32%, a R$ 9,28, às 11h56, horário de Brasília.
💰 Embora a Natura tenha anunciado a recompra de ações, a notícia de que o JP Morgan rebaixou a recomendação para os papéis da empresa para neutra, com um preço-alvo de R$ 11, influencia negativamente o desempenho das ações da companhia nesta segunda-feira (17).
“Um movimento tão selvagem e raramente visto para uma empresa com um balanço patrimonial saudável nos leva a reavaliar nossa tese e entender o que foi negligenciado, especialmente devido ao recente aumento do interesse nas ações”, avaliou o banco.
De acordo com os analistas do banco, a volatilidade nos lucros é considerada normal em meio a movimentos e integrações, pois tais processos não apresentam linearidade.
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🏦 Embora o JP Morgan reconheça tendências positivas nas principais operações da América Latina, com sinais de melhorias contínuas, os analistas do banco expressam 'frustração' com a perda de mais de 30% no Ebitda ajustado, resultado da margem bruta e das despesas.
“Essa frustração é agravada pelo fato de já estarmos excluindo eventos pontuais, que parecem cada vez mais recorrentes —encargos semelhantes foram observados nos anos fiscais de 2023 e 2024, com comentários indicando que estes devem permanecer elevados também em 2025”, acrescentaram.
O banco disse ainda que a tese geral se mantém praticamente a mesma, com a chance de uma 'vaca leiteira' (empresa que distribui bons dividendos) emergir da América Latina após a integração das operações da Avon América Latina na Natura.
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
O Ebitda recorrente consolidado da empresa alcançou R$ 789,5 milhões.
Mudança traz o fim da holding como entidade separada e revive a estrutura da original Natura Cosméticos
Se aprovada, essa mudança significará o fim da holding como entidade separada, com a promessa de simplificação da estrutura societária.
Acionistas precisarão decidir se aprovaram a incorporação pela Natura Cosmética por motivo estratégico.
O banco acredita que a queda de 30% nas ações não seja justificável neste momento.
Balanço da empresa veio abaixo da expectativa.
A dívida líquida atingiu R$ 2,4 bilhões no 4T24.
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