Natura (NTCO3) tomba 74% em 5 anos e reorganiza a casa; saiba se analistas recomendam
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
📈 No segundo trimestre deste ano, a Natura (NTCO3) reportou um prejuízo líquido de R$ 858 milhões, com piora na comparação anual. Além disso, sua subsidiária, a Avon Products entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
Esses dois cenários formaram a tempestade perfeita para que as ações da companhia despencassem no pregão desta terça-feira (13). Segundo dados da bolsa de valores, os papeis da empresa de cosméticos caíram 10% durante o dia, registrando uma cotação abaixo de R$15.
Com isso, a empresa perdeu toda a valorização que alcançou nos últimos três anos e voltou ao mesmo patamar de 2019, quando a cotação era de apenas R$ 14. Em junho de 2021, a empresa alcançou a cotação recorde de R$ 60, de acordo com o histórico da B3.
⚱ Leia mais: Prejuízo da Natura (NTCO3) aumenta 17,3% no 2º tri, para R$ 858,8 mi
No entanto, parte dos bancos e corretoras de investimentos mantém recomendação de compra para Natura. A XP Investimentos manteve a postura focando em um preço-alvo de R$ 21, ou seja, um upside de quase 40% em relação aos números atuais.
Em relatório divulgado nesta terça, a corretora atualizou sua visão sobre o ativo e também sobre o pedido de RJ da subsidiária.
“Se esse pedido for aceito, haverá duas alternativas. A primeira é a Natura ficar com a Avon internacional. sem nenhum risco de litígio; ou outra empresa supera a Natura e fica com a Avon internacional, deixando a Natura apenas com a Natura da América Latina. Em termos de saídas de caixa, está limitado ao DIP de US$ 43 milhões, pois a oferta será feita usando os créditos da NTCO contra a API”, apontam os analistas.
Empresa de cosméticos divulga datas para incorporação e estreia de novo ticker na bolsa brasileira, que já começam a valer a partir de julho.
O Ebitda recorrente consolidado da empresa alcançou R$ 789,5 milhões.
Mudança traz o fim da holding como entidade separada e revive a estrutura da original Natura Cosméticos
Se aprovada, essa mudança significará o fim da holding como entidade separada, com a promessa de simplificação da estrutura societária.
Acionistas precisarão decidir se aprovaram a incorporação pela Natura Cosmética por motivo estratégico.
O banco acredita que a queda de 30% nas ações não seja justificável neste momento.
O programa terá duração de um ano, com término em 17 de março de 2026.
Balanço da empresa veio abaixo da expectativa.
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