💡 O conselho de administração da Neonergia (NEOE3) aprovou nesta quinta-feira (12) a remuneração de R$ 264 milhões na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), equivalente ao valor bruto de R$ 0,21 por ação.
Só que o dinheiro só cairá na conta dos acionistas da companhia elétrica em dezembro de 2025, caso os investidores atendam à data-com no próximo dia 17 de junho (terça-feira).
Então, a partir do próximo dia 18 de junho (quarta-feira), as ações ordinárias da Neoenergia não darão mais acesso (data-ex) aos proventos anunciados referentes aos resultados no primeiro trimestre de 2025.
Por se tratar de juros sobre o capital próprio, o dinheiro recebido pelos investidores está sujeito à cobrança de imposto de renda com alíquota de 15%. Vale mencionar que a recente Medida Provisória do governo Lula quer aumentar essa cobrança tributária para 20% a partir de 2026, mas que ainda precisa de aprovação tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
Atualmente, a Neoenergia é a segunda maior elétrica do país, atendendo cerca de 13,9 milhões de unidades consumidoras nos seguintes estados: Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em NEOE3 há dois anos, hoje você teria R$ 1.460,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos e JCP. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.174,60 nas mesmas condições.
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Os proventos terão como data-base a posição acionária de 17 de abril de 2025.
Em 2024, a companhia elétrica chegou a investir quase R$ 10 bilhões em projetos de distribuição e transmissão de energia
O banco projeta um preço-alvo de R$ 36 até o final de 2025.
A partir de 18 de dezembro do mesmo ano, as ações serão negociadas "ex-proventos", ou seja, sem o direito aos JCP anunciados.
A base para o cálculo dos pagamentos é a posição acionária nas datas dos respectivos anúncios.
A companhia, por outro lado, ampliou o volume de energia injetada e aumentou a base de clientes.
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