Petrobras (PETR4) afirma que irá evitar elevar o preço da gasolina para brasileiros
Dados recentes indicam que o diesel apresenta um gap de 22%, enquanto a gasolina registra uma diferença de 13%.

🚨 A Petrobras (PETR4) reafirmou nesta segunda-feira (13) seu compromisso em evitar o repasse direto das oscilações externas para os consumidores brasileiros, buscando oferecer maior previsibilidade no mercado doméstico.
A estatal destacou que monitora de perto os fundamentos do mercado internacional, mas adota uma abordagem cautelosa, mantendo períodos de estabilidade nos preços internos.
Segundo a estatal, suas decisões são baseadas em análises detalhadas e não podem ser antecipadas por questões concorrenciais. Essa estratégia visa mitigar os efeitos das flutuações cambiais e das cotações internacionais na economia nacional.
Apesar dessa política, a defasagem nos preços praticados pela Petrobras em relação ao mercado internacional tem gerado especulações no setor.
Dados recentes indicam que o diesel apresenta um gap de 22%, enquanto a gasolina registra uma diferença de 13%. Isso intensifica as expectativas de reajustes futuros, especialmente em um cenário de contínua alta do petróleo e pressão cambial.
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Preços na bomba: mais que Petrobras
A empresa esclareceu que, embora desempenhe um papel importante na formação do preço dos combustíveis, não controla a totalidade dos valores finais cobrados nos postos. Os preços ao consumidor são compostos por múltiplos fatores, incluindo:
- Custo da mistura obrigatória de biocombustíveis, como o biodiesel no diesel;
- Incidência de tributos federais e estaduais;
- Custos logísticos e margens de distribuição e revenda.
Atualmente, a parcela média da Petrobras no preço da gasolina vendida nas distribuidoras é de R$ 2,21 por litro, enquanto no caso do diesel, esse valor sobe para R$ 3,03 por litro.
Reajustes em 2024
💲 Em 2024, a Petrobras implementou apenas um reajuste no preço da gasolina, realizado em julho, com um aumento de R$ 0,15 por litro.
Para o diesel, o último reajuste ocorreu em outubro de 2023, seguido por duas reduções em dezembro do mesmo ano. Desde então, os preços permanecem estáveis.

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Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.