Petrobras (PETR4) pode ajudar a lidar com alta do petróleo, diz nº 2 de Haddad
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
A Petrobras (PETR4) deve enfrentar uma situação financeira mais difícil em 2025 e 2026, devido ao recuo dos preços do petróleo. Por isso, pode não entregar dividendos tão atrativos quanto os dos últimos anos.
✂️ A avaliação é do Santander e do BofA (Bank of America), que, por isso, cortaram a recomendação e o preço-alvo para os papeis da estatal nesta segunda-feira (9).
A recomendação passou de compra para neutra. Já o preço-alvo para as ações preferenciais da estatal caiu para R$ 38 no caso do Santander e R$ 34 no BofA.
⛽ O recuo dos preços do petróleo é o principal fator de risco apontado pelos analistas. Afinal, o barril do tipo Brent já caiu mais de 10% neste ano, diante das incertezas trazidas pelas nova política tarifária americana e do aumento de produção da Opep+.
A diretoria da Petrobras já até admitiu que será preciso cortar custos e rever projetos por causa dos novos preços do petróleo. Além disso, indicou que esse movimento poderia afetar o pagamento de dividendos extraordinários neste ano.
O Santander calcula, então, que a Petrobras deve entregar "dividendos menos atraentes" em 2025 e 2026. A expectativa é de que a companhia pague apenas dividendos ordinários e, por isso, entregue um DY (Dividend yield) de aproximadamente 10% nesse período.
💲 Esse DY foi classificado como "pouco atrativo" pelo banco, dado o histórico da Petrobras. No ano passado, por exemplo, a estatal entregou um DY de 21,5%, segundo o Investidor10.
O BofA reforçou que o diferencial competitivo da Petrobras vai diminuir em relação a suas concorrentes, pelo menos em termos de dividendos. O banco, no entanto, projeta um DY de 12,2% em 2025 e de 12,3% em 2026.
Além disso, o BofA observou que as contas da estatal ainda podem ser prejudicadas pelo plano do governo de elevar a arrecadação do setor de petróleo, por meio de mudanças regulatórias como o aumento dos royalties.
Veja aqui as medidas propostas pelo governo e o seu impacto para a Petrobras
As ações da Petrobras operam em queda na B3 nesta segunda-feira (9) diante do duplo rebaixamento.
Os papeis preferenciais, por exemplo, chegaram a cair mais de 2% no final da manhã, mas reduziram o baque e recuaram 0,94% às 15h41, a R$ 29,35.
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Conforme anunciado em 16 de abril, estatal pagará R$ 0,3718 por ação em dividendos.
A executiva destacou que a decisão dependerá do comportamento dos preços do petróleo nos próximos meses.
Investidores voltaram a evitar ativos de risco com a escalada conflito no Oriente Médio; entenda.
A estatal pretende dobrar a capacidade de refino da RNEST, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia.
Ações ordinárias e preferenciais da estatal entregam resultados diferentes aos investidores, conforme dados da B3.
Na manhã desta sexta-feira (13), o barril do petróleo tipo Brent chegou a ser negociado com alta de até 7,6%, cotado a US$ 74,66.
Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.
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