Petrobras (PETR4) pode ajudar a lidar com alta do petróleo, diz nº 2 de Haddad
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou nesta quarta-feira (12) que o governo vai reforçar o pedido de exploração de petróleo na Foz do Amazonas pela Petrobras (PETR4).
⛽ Segundo ele, o assunto será tema de uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) nos próximos dias.
O Ibama vem negando a licença ambiental que a Petrobras precisa para perfurar poços exploratórios na bacia sedimentar da foz do Amazonas desde maio de 2023. O temor é de que a perfuração traga impactos ambientais para a região.
Lula, no entanto, quer que a área seja explorada e criticou o que chamou de "lenga-lenga" do Ibama.
🗣️ "Nós precisamos autorizar que a Petrobras faça pesquisa. É isso que nós queremos. Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo", declarou.
Em entrevista à "Rádio Diário FM" de Macapá (AP), Lula lembrou que o objetivo da Petrobras neste primeiro momento é apenas estudar o potencial petrolífero da região.
"Antes de explorar, nós temos que pesquisar. Temos que ver se tem petróleo, qual é a quantidade de petróleo, porque muitas vezes você cava um buraco de dois mil metros de profundidade e não encontra o que imaginava", explicou.
⚠️ Além disso, o presidente defendeu a capacidade da estatal de explorar a região de maneira segura, lembrando que "a Petrobras é uma empresa responsável, que tem a maior experiência em exploração de petróleo em águas profundas".
"Vamos cumprir todos os ritos necessários para que não cause nenhum estrago na natureza. Mas a gente não pode saber que tem uma riqueza embaixo de nós e a gente não vai explorar, até porque é dessa riqueza que vai ter dinheiro para construir a famosa e sonhada transição energética", declarou Lula.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a estatal já cumpriu todas as demandas do Ibama sobre a exploração da Foz do Amazonas.
O Ibama negou o pedido de exploração da Foz do Amazonas, pela última vez, em outubro de 2024. À época, técnicos do Ibama disseram que a Petrobras ainda não havia apresentado uma "alternativa viável que mitigue, satisfatoriamente, a perda de biodiversidade, no caso de um acidente com vazamento de óleo". Por isso, o órgão pediu que a estatal apresente mais esclarecimentos e dados sobre o plano de proteção à fauna local.
Magda Chambriard disse no último dia 4 de fevereiro que a Petrobras entregou um relatório, com respostas para todos os questionamentos do Ibama, em novembro do ano passado. A executiva disse ainda que a estatal também já estava construindo o centro de reabilitação da fauna, solicitado pelo órgão, no Oiapoque. O centro deve ficar pronto em março, ou seja, no próximo mês.
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O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse nesta quarta-feira (12) ao jornal "O Globo", no entanto, que a resposta final do órgão dificilmente sairá até março. Segundo ele, a Petrobras apresentou um plano de emergência em dezembro, que ainda está sendo analisado pelo Ibama.
Na entrevista, Agostinho também minimizou as críticas de Lula. Segundo ele, a Casa Civil já vem acompanhando o processo da Foz do Amazonas e Lula nunca o pressionou.
O presidente do Ibama ressaltou ainda que os técnicos do órgão são concursados e, por isso, devem dar uma resposta técnica ao assunto. "Mesmo que eu fizesse qualquer tipo de pressão sobre eles, eles têm a proteção do próprio cargo deles", afirmou.
Segundo Durigan, a política de preços da estatal seria uma "mitigação" importante no momento.
Conforme anunciado em 16 de abril, estatal pagará R$ 0,3718 por ação em dividendos.
A executiva destacou que a decisão dependerá do comportamento dos preços do petróleo nos próximos meses.
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A estatal pretende dobrar a capacidade de refino da RNEST, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia.
Ações ordinárias e preferenciais da estatal entregam resultados diferentes aos investidores, conforme dados da B3.
Na manhã desta sexta-feira (13), o barril do petróleo tipo Brent chegou a ser negociado com alta de até 7,6%, cotado a US$ 74,66.
Cabe destacar que este pagamento considera a data de 16/04/2025 como data base da posição acionária.
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