Petrobras (PETR4) mira Argentina e África em busca de novas reservas de gás e petróleo
A estatal enxerga potencial na Argentina, principalmente devido ao gás de Vaca Muerta, além de avançar com projetos na Colômbia e África.

🚨 A Petrobras (PETR4) está expandindo suas fronteiras e avaliando novas oportunidades no mercado internacional.
A estatal brasileira enxerga um potencial estratégico na Argentina, principalmente devido ao gás de Vaca Muerta, além de avançar com projetos na Colômbia e no continente africano.
A informação foi divulgada por Sylvia dos Anjos, diretora de exploração e produção da companhia, durante a conferência CERAWeek, em Houston.
Gás de Vaca Muerta: uma alternativa para o Brasil?
A região de Vaca Muerta, um dos maiores reservatórios de gás de xisto do mundo, tem despertado o interesse da Petrobras.
Segundo a executiva, a infraestrutura já existente poderia facilitar o transporte desse gás para o Brasil, utilizando o gasoduto que conecta Argentina, Bolívia e Brasil.
Essa solução representaria uma alternativa ao suprimento atual, reduzindo a dependência de fontes locais e diversificando o portfólio energético da estatal.
Além do gás, a Petrobras também avalia oportunidades no setor de petróleo argentino, em meio a desafios crescentes para obtenção de licenças ambientais para perfuração de novas áreas no Brasil.
A empresa tem buscado ativamente novas reservas para garantir sua sustentabilidade no longo prazo.
➡️ Leia mais: TikTok Shop chega ao Brasil e ameaça Mercado Livre (MELI34); conheça o e-commerce
Projetos na Colômbia ganham força
Outro mercado estratégico no radar da Petrobras é a Colômbia. A empresa já trabalha no plano de desenvolvimento de um projeto marítimo onde foram identificados cerca de 6 trilhões de pés cúbicos de gás natural.
No momento, aguarda a licença do governo colombiano para dar andamento à exploração.
Caso o projeto avance, a Petrobras estima que aproximadamente 13 milhões de metros cúbicos diários de gás possam ser direcionados ao mercado colombiano por meio de um gasoduto já existente, reforçando a segurança energética do país vizinho.
Expansão na África
A Petrobras também tem movimentações planejadas no continente africano. Em São Tomé e Príncipe, a companhia detém participação em um bloco exploratório e prevê a perfuração de poços entre julho e agosto deste ano.
Já na África do Sul, outra frente de exploração está programada para o segundo semestre.
Esses movimentos reforçam a estratégia da estatal de ampliar suas reservas e diversificar suas operações em mercados internacionais.
📊 Com desafios regulatórios e ambientais cada vez mais rígidos no Brasil, a Petrobras busca consolidar sua presença global para garantir competitividade no setor de óleo e gás.

PETR4
PetrobrásR$ 31,58
-3,97 %
15,69 %
16.41%
5,26
1,02

Petrobras (PETR4) levanta R$ 10,814 bi no mercado internacional
Do total, US$ 1 bilhão vence em 2030 e outros US$ 1 bilhão em 2036.

Petrobras (PETR4) pode pagar até US$ 3 bi em dividendos em 2026, diz Itaú BBA
Para o banco, a flexibilidade no capex será determinante para a manutenção da Petrobras como uma das maiores pagadoras de dividendos da B3.

Estatais na boca do povo disparam e fazem a festa no Ibovespa
Principal índice da B3 se mantém acima dos 142 mil pontos, contando com seus pesos-pesados.

Petrobras (PETR4) traça novo plano para reduzir custo das subsidiárias
Companhia vai construir fazendas solares, que podem reduzir custo da energia em até 95%, de acordo com especialistas.

Petrobras (PETR4) na Foz do Amazonas? Lula diz que exploração vai acontecer
A região é considerada uma das novas fronteiras energéticas do país e já desperta atenção internacional pelo seu potencial.

‘Petrobras (PETR4) é vítima’, diz Bradesco BBI sobre informalidade dos combustíveis
Analista do banco de investimentos diz que a empresa tem perdido espaço para empresas menores

Empresas da B3 lucraram R$ 244 bi no 1º semestre de 2025, veja os maiores lucros
Resultado cresceu 39% em um ano, com ajuda de empresas como Petrobras e Suzano.

Petrobras (PETR4) precifica bonds; saiba quanto pagará renda fixa em dólar
Estatal pegará emprestado US$ 2 bilhões com investidores globais, remunerando juros prefixados.