Indústrias Romi (ROMI3) pagará R$ 16,7 milhões aos acionistas; veja data-com
Companhia distribuirá juros sobre o capital próprio (JCP), mas o pagamento ainda demorará meses para cair na conta.
A Indústrias Romi (ROMI3) registrou um lucro líquido de R$ 114,9 milhões em 2024. O resultado é 30,1% menor do que o registrado no ano anterior.
Na visão ajustada, o resultado líquido da Romi também diminuiu. Neste caso, no entanto, o baque foi de 15,3%.
📉O baque reflete, sobretudo, o aumento das despesas operacionais da Romi. A cifra disparou 24,8% no ano, chegando a R$ 242,5 milhões.
Além disso, o ano foi de estabilidade na receita operacional líquida da companhia, que manteve-se na casa do R$ 1,2 bilhão.
Em 2024, a Romi ampliou o faturamento do seu segmento de máquinas e da subsidiária alemã B+W (Burkhardt+Weber). Contudo, teve uma demanda menor e, por isso, faturou menos na unidade de Fundidos e Usados.
Com isso, o Ebitda somou R$ 173,2 milhões em 2024. Isto é, 24,4% menos que em 2023. Já a margem Ebitda recuou de 18,7% para 14,1%.
💲 Em balanço publicado nessa terça-feira (4), a companhia explicou que o Índice de Confiança do Empresário recuou no setor industrial em 2024, como reflexo das incertezas e da perspectiva de aumento da taxa de juros no Brasil.
O cenário externo também foi um fator de atenção, já que algumas das maiores economias do mundo enfrentam desafios de crescimento e altas taxas de juros, além de tensões geopolíticas.
Diante disso, a Romi focou em melhorar a sua rentabilidade, com revisão de processos internos e soluções de maior valor agregado. E o seu diretor presidente, Luiz Cassiano Rando Rosolen, disse que essa estratégia já começa a mostrar resultado.
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No quarto trimestre de 2024, a receita operacional líquida da Romi saltou 73,2% na comparação com o mesmo período de 2023, para R$ 458,5 milhões. Já o Ebitda recuou 2,3%, para R$ 72 milhões.
Com isso, o lucro líquido da empresa somou R$ 42,2 milhões, um resultado 17,7% menor do que o do mesmo trimestre de 2023. Já o lucro líquido ajustado subiu 37,6%, para R$ 49,3 milhões.
🏭 A entrada de pedidos também acelerou, puxada sobretudo pelo segmento de máquinas e pela B+W.
"O portfólio de soluções que desenvolvemos ao longo dos últimos anos continuou se consolidando e nos permitiu obter um crescimento expressivo no volume de entrada de pedidos (16,3% superior ao ano de 2023), assim como na carteira de pedidos (32,2% em relação a 31 de dezembro de 2023)", comentou Rosolen.
Com isso, a Romi terminou o ano com uma carteira de pedidos de R$ 651,7 milhões, um valor 32,2% superior ao do final de 2023. E boa parte disso deve ser entregue ao longo deste ano de 2025 ou no início de 2026.
Companhia distribuirá juros sobre o capital próprio (JCP), mas o pagamento ainda demorará meses para cair na conta.
Durante o período, a margem Ebitda ajustada registrou um valor de 6,6%.
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