Ações da Suzano (SUZB3) saltam 6% após nova parceria
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
🌳 A Suzano (SUZB3) registrou um lucro líquido de R$ 3,23 bilhões no terceiro trimestre do ano (3T24), revertendo seus elevados prejuízos do passado, conforme resultados divulgados nesta quinta-feira (24).
Isso porque a produtora de papel e celulose havia tido prejuízo de R$ 720 milhões em igual período de 2023, além do prejuízo de 3,76 bilhões no segundo trimestre deste ano.
A guinada financeira da exportadora de commodity agrícola veio por conta da pujança do dólar contra o real (+14%) durante o trimestre, além de operações de derivativos da Suzano, com finalidade de hedge (proteção).
Já o ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,17 bilhões no 3T24, disparada de 77% na comparação anual.
Além da valorização do câmbio, houve maior preço médio líquido da celulose em dólar durante o trimestre, com incremento de 23%.
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Em termos de receita líquida, a Suzano totalizou R$ 12,27 bilhões no 3T24, sendo 79% do valor gerado no mercado internacional, contra 80% no trimestre anterior e 75% no mesmo período de 2023.
A dívida líquida medida em dólar ficou em US$ 12,9 bilhões, em trimestre marcado por investimentos relevantes, visando gerar um significativo e sustentável valor no longo prazo.
Dessa maneira, o endividamento em dólar apresentou nova queda para 3,1 vezes, justificada pela elevação do ebitda ajustado dos últimos 12 meses.
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
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O número veio acima do consenso de mercado, que projetava R$ 216,4 milhões, segundo dados da LSEG.
O número impressiona, mas o destaque negativo ficou por conta da performance operacional.
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Durante o 11º Annual Brazil Investment Forum, o CEO da Suzano, João Alberto Abreu, trouxe à tona as preocupações que pairam sobre o setor.
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