Ações da Suzano (SUZB3) saltam 6% após nova parceria
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
💲 A Suzano (SUZB3), maior fabricante mundial de celulose de eucalipto, divulgou nesta quinta-feira (9) um lucro líquido de R$ 6,35 bilhões no primeiro trimestre de 2025, disparando em relação aos R$ 220 milhões do mesmo período do ano anterior.
O número impressiona, mas o destaque negativo ficou por conta da performance operacional, que frustrou as expectativas do mercado.
O Ebitda ajustado — indicador que mede a geração de caixa operacional — foi de R$ 4,87 bilhões, alta de 7% em base anual, porém abaixo da média de R$ 5,77 bilhões projetada por analistas.
A diferença reforça a percepção de que o desempenho financeiro do trimestre foi fortemente influenciado por efeitos cambiais, e não por melhorias operacionais.
A alta no lucro líquido decorre, em grande parte, de uma reversão no resultado financeiro, que saiu de um prejuízo de R$ 3 bilhões no 1T24 para um ganho de R$ 7,7 bilhões neste ano.
A valorização do dólar frente ao real teve papel crucial nessa mudança, uma vez que a Suzano possui grande parte de suas receitas atreladas à moeda americana.
Já do lado operacional, a empresa sentiu o efeito de preços mais baixos da celulose no mercado internacional. Mesmo com aumento no volume de vendas, o impacto nos preços pressionou margens.
O custo caixa de produção atingiu R$ 859 por tonelada, crescimento de 6% em doze meses.
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Apesar do desempenho abaixo do esperado no Ebitda, a alavancagem financeira da Suzano mostrou melhora.
O indicador caiu para 3,1 vezes, contra 3,6 vezes no primeiro trimestre de 2024. Isso reflete uma maior geração de caixa livre e gestão eficiente da dívida, mesmo diante do cenário desafiador para os preços da celulose.
A redução na alavancagem é um dos pontos mais relevantes para investidores, pois amplia o espaço para manobras estratégicas — como fusões, aquisições ou distribuição de proventos — em ciclos de baixa da commodity.
💲 O resultado da Suzano mostra um contraste importante: enquanto o lucro foi beneficiado por fatores externos — principalmente a valorização do dólar —, o negócio principal da companhia ainda sofre com margens pressionadas e custos em alta.
O desempenho abaixo do esperado no Ebitda serve como alerta para os próximos trimestres, especialmente se o câmbio perder força.
Para os acionistas da Suzano, o foco agora deve estar na dinâmica dos preços internacionais da celulose e no andamento do projeto Cerrado, previsto para entrar em operação em 2025 e com potencial para impulsionar as margens operacionais da companhia.
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
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O número veio acima do consenso de mercado, que projetava R$ 216,4 milhões, segundo dados da LSEG.
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