Ações da Suzano (SUZB3) saltam 6% após nova parceria
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
📊 A Suzano (SUZB3), maior produtora mundial de celulose, está intensificando seus esforços para ampliar sua presença no mercado internacional de papel, enquanto continua a expandir a produção no Brasil.
Marcelo Bacci, vice-presidente executivo financeiro da companhia, compartilhou essa estratégia com a Reuters, destacando a disciplina financeira da empresa.
Bacci enfatizou que a expansão internacional não ocorrerá a qualquer custo. "Estamos em busca de boas aquisições, mas seremos disciplinados em relação aos preços, pois não podemos cometer erros", afirmou.
Recentemente, a Suzano esteve em negociações para adquirir a International Paper, sediada nos Estados Unidos, em uma transação que poderia atingir US$ 15 bilhões.
No entanto, as conversas não avançaram, já que a IP decidiu negociar com a concorrente britânica DS Smith.
"As negociações terminaram e não vejo possibilidade de retomá-las agora", disse Bacci. Mesmo assim, a Suzano continua atenta a novas oportunidades de negócios tanto no Brasil quanto no exterior, visando avançar na cadeia de valor.
A companhia inaugurou recentemente o Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose de linha única do mundo, com capacidade de produção anual de até 2,55 milhões de toneladas.
Esse aumento representa um acréscimo de mais de 20% na capacidade total da Suzano, que agora chega a 13,5 milhões de toneladas anuais.
💲 Além disso, a Suzano adquiriu duas fábricas da Pactiv Evergreen nos EUA por US$ 110 milhões, ampliando sua capacidade de produção de papelão.
Analistas do BTG Pactual veem essas aquisições menores como uma estratégia eficaz para expandir a presença internacional da Suzano sem comprometer o capital excessivamente.
"Depois do fracasso nas negociações com a IP, acreditamos que essas pequenas transações podem tranquilizar os investidores sobre a alocação de capital", escreveram em nota.
Este ano, a Suzano também adquiriu uma participação minoritária na Lenzing, fornecedora austríaca para a indústria têxtil. Embora focada em finalizar esses negócios recentes, a empresa continua buscando novas oportunidades globais, sem preferência regional específica.
"Estamos procurando negócios que se alinhem à nossa estratégia", afirmou Bacci.
Completando 100 anos de fundação este ano, a Suzano, além de líder mundial em celulose, é uma das maiores fabricantes de papel da América Latina.
O negócio é avaliado em US$ 3,4 bilhões.
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O número veio acima do consenso de mercado, que projetava R$ 216,4 milhões, segundo dados da LSEG.
O número impressiona, mas o destaque negativo ficou por conta da performance operacional.
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Durante o 11º Annual Brazil Investment Forum, o CEO da Suzano, João Alberto Abreu, trouxe à tona as preocupações que pairam sobre o setor.
O preço da commodity para clientes na Ásia terá um aumento de US$ 20.
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