Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
📈 As ações da Grupo Carrefour (CRFB3) sobem 5% no pregão desta quarta-feira (23), segundo dados da bolsa de valores. Os papeis são negociados por cerca de R$ 7,40.
O movimento vem depois que a marca de varejo anunciou duas grandes notícias, às vésperas de divulgar seu balanço do terceiro trimestre de 2024.
A primeira foi o resultado operacional dos últimos três meses, até setembro, quando a companhia cresceu 1% nos resultados de vendas, somando R$ 30 bilhões. Suas subsidiárias como Sam’s Club (+17%) e banco Carrefour (+13%) tiveram desempenhos ainda melhores na comparação anual.
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A empresa também aproveitou o momento para vender algumas de suas unidades físicas. Por isso, comunicou a assinatura de um contrato de compra e venda com o fundo imobiliário Guardian Real Estate (GARE11).
O documento prevê o repasse de 15 imóveis próprios por um saldo de R$ 725 milhões. A marca deve continuar ocupando os locais, mas pagando aluguéis na modalidade sale-leaseback com previsão de 13 anos.
Com isso, no começo do dia, os papeis chegaram a engatar uma subida de 7%, na tentativa de reverter os prejuízos acumulados nos últimos meses. Em todos os cenários dos últimos tempos, os papeis da companhia varejista aparecem com queda acentuada.
Na comparação anual, o recuo das ações é de 18%, enquanto chega a 38% desde o começo do ano, ainda de acordo com dados da B3. Em abril de 2022, o Carrefour atingiu sua máxima recorde de R$ 23,30.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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