Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
📉 Nem houve muito tempo para se acostumar com a recuperação das ações brasileiras na virada de 2025, já que o Ibovespa teve um tropicão de −1,27% nesta quarta-feira (8), encerrando o pregão com 119.623,18 pontos.
Ao mesmo tempo, a cotação do dólar à vista continua a se fortalecer ligeiramente, batendo ganho de 0,08% e alcançando R$ 6,11.
Para a corretora Ativa Investimentos, o desempenho da bolsa de valores brasileira hoje acompanha o mau-humor dos mercados globais, juntamente com a manutenção dos problemas locais: sendo o principal deles o risco fiscal.
⏳ Com muito esforço, o S&P 500 (índice acionário que traz o desempenho médio das 500 maiores empresas americanas) fechou o dia com ligeira alta em Wall Street, à medida que traders reagiram à nova configuração de 2025: menos cortes de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed).
Isso porque a ata do Fed, que detalha como foi a decisão dos membros em dezembro passado, mostou que seus diretores estão mais preocupados com os riscos inflacionários e bem menos propensos a continuarem a cortar juros com mais rapidez, movimento que pode brecar a valorização das companhais americanas listadas em Nova York.
Veja o fechamento das bolsas de valores americanas:
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Mesmo em um dia vermelho para o Ibovespa, algumas ações remaram contra a maré, em sua maioria, empresas que tendem a se beneficiar com um cenário de dólar consolidado acima de R$ 6.
O agronegócio, por exemplo, marcou forte presença no pódio com um frigorífico e um produtor de açúcar e etanol na dianteira, já que as commodities agropecuárias são cotadas em moeda americana, impulsionando as receitas dolarizadas das companhias.
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Neste pregão, as ações ligadas ao consumo doméstico caíram em bloco, com destaque para varejistas, construtoras e até algumas exportadoras de commodities.
Tais nomes são mais sensíveis a um ambiente da taxa Selic nas alturas, seja pelo seu setor de atuação, caso do Carrefour Brasil (CRFB3), que liderou as perdas, ou pelo fato da companhia estar bastante endividada, situação da Raízen (RAIZ4).
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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